Publicado por William Tavares, em 29.12.2014 às 19:03
AE-Passam os anos, mudam as temporadas e os
clubes seguem repetindo os mesmos erros. Dos 60 times que disputarão as
Séries A1, A2 e A3 do Campeonato Paulista a
partir do dia 29 de
janeiro
de 2015, 31 estão com seus estádios interditados e mesmo os times da
elite não dão bons exemplos. Dos 20 que estão na principal divisão do
Estadual, apenas metade possuem os laudos técnicos e de segurança
aprovados pela Federação Paulista de Futebol (FPF).
Estádios tradicionais e de bastante prestígio como o
Santa Cruz,
em Ribeirão Preto, de propriedade do Botafogo, o Novelli Júnior, em
Itu, e o Canindé, da Portuguesa, em São Paulo, estão entre os
interditados. Na maioria dos casos, a interdição se dá pelo local estar
em reforma ou por não atingir as exigências de segurança de forma
satisfatória.
Para conseguir a aprovação da FPF, os estádios precisam da aprovação
em cinco requisitos: Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, condições
sanitárias e de higiene, prevenção e combate de incêndio, segurança e
vistoria de engenharia.
A Série A2 detém a mesma média do Paulistão. Dez dos 20 estádios que
serão utilizados estão interditados. Entre eles aparece a moderna Arena
Fonte Luminosa, em Araraquara, e o estádio Décio Vitta, de
Americana,
que abrigou o Guarani em alguns jogos da última Série C do Campeonato
Brasileiro. Por outro lado, estádios que sempre costumam dar problema,
já receberam o aval da FPF – casos do Anacleto Campanella, em São
Caetano do Sul, e do Distrital de Inamar, em Diadema.
A situação é um pouco mais crítica na Série A3, já que 11 dos
estádios que serão utilizados estão interditados. O Major José Levy
Sobrinho, em Limeira, por exemplo, receberá a Copa São Paulo de Futebol
Júnior no próximo dia 3, mas mesmo assim ainda não recebeu os
autos de vistoria do Corpo de Bombeiros.
GRANDES ESTÃO TRANQUILOS – Os quatro clubes considerados grandes do
Estado de São Paulo estão tranquilos em relação ao seus estádios.
Corinthians e Palmeiras, com arenas moderníssimas recém inauguradas, já
tinham recebido uma vistoria precisa de auditores da Fifa.
O São Paulo não ficou atrás e teve o Morumbi aprovado em todos os
quesitos, apesar de ter recebido restrições em combate e prevenção de
incêndio, mas nada suficiente para uma interdição. Já a Vila Belmiro, em
Santos, teve restrições nas condições de higiene e engenharia, mas
conseguiu ser liberada.
Confira os estádios interditados:
SÉRIE A1
Botafogo – estádio Santa Cruz – Ribeirão Preto
Bragantino – estádio Nabi Abi Chedid – Bragança Paulista
Capivariano – estádio Carlos Colnaghi – Capivari
Ituano – estádio Novelli Júnior – Itu
Linense – estádio Gilberto Siqueira Lopes – Lins
Marília – estádio Bento de Abreu – Marília
Mogi Mirim – estádio Romildo Vitor Ferreira – Mogi Mirim
Audax – estádio Pref. José Liberatti – Osasco
Portuguesa – estádio do Canindé – São Paulo
XV de Piracicaba – estádio Barão de Serra Negra – Piracicaba
SÉRIE A2
Batatais – estádio Oswaldo Scatena – Batatais
Ferroviária – Arena Fonte Luminosa – Araraquara
Guaratinguetá – estádio Dr. Dário Rodrigues Leite – Guaratinguetá
Matonense – estádio Hudson Ferreira – Matão
Monte Azul – estádio Otacília Patrício Arroyo – Monte Azul Paulista
Paulista – estádio Jayme Cintra – Jundiaí
Rio Branco – estádio Décio Vitta – Americana
Santo André – estádio Bruno José Daniel – Santo André
União Barbarense – estádio Antônio Lins Ribeiro Guimarães – Santa Bárbara d’Oeste
Velo Clube – estádio Benito Agnello – Rio Claro
SÉRIE A3
Barretos – estádio Fortaleza – Barretos
Cotia – estádio Euclides de Almeida – Cotia
Grêmio Osasco – estádio Pref. José Liberatti – Osasco
Internacional – estádio Major José Levy Sobrinho – Limeira
Primavera – estádio Ítalo Limongi – Indaiatuba
Rio Preto – estádio Anísio Haddad – São José do Rio Preto
Santacruzense – estádio Leônidas Camarinha – Santa Cruz do Rio Pardo
Sertãozinho – estádio Frederico Dalmaso – Sertãozinho
Taubaté – estádio Joaquim Moraes Filho – Taubaté
Tupã – estádio Alonso Carvalho – Tupã
Votuporanguense – estádio Dr. Plínio Marin – Votuporanga