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22 de fevereiro de 2012

Salgueiro vence mais uma dentro de casa

O Salgueiro não dá chances no Sertão. Na noite desta quarta-feira, o Carcará fez nova vítima. Vitória sobre o Porto por 2 a 0, a segunda consecutiva no Cornélio de Barros. Já são seis em seis jogos dentro de casa. O resultado, construído com dois gols de Fabrício Ceará, garantiu o título simbólico de campeão do primeiro turno.
Só o Náutico seria capaz de impedir o feito, caso vencesse o Belo Jardim por quatro ou mais gols de diferença. Domingo, começam as partidas de volta desta primeira fase do Pernambucano. Com 14 pontos, o Porto segue afastado da zona de rebaixamento, momentaneamente em 7º. O Gavião pode só perderá a posição se o Central vencer o Sport na Ilha do Retiro, na noite desta quinta-feira.
Fabrício Ceará abriu o placar logo aos 25 minutos do primeiro tempo. O segundo gol saiu aos 38 da segunda etapa, o sétimo dele na competição, que passou a dividir a artilharia com Vanderlei, do Araripina. Na próxima rodada, domingo, os times voltarão a se enfrentar. Desta vez, porém, no Lacerdão, em Caruaru.

Num dia em que nada deu certo, Náutico é derrotado por 2 a 0 pelo Belo Jardim

Numa noite em que nada deu certo, o Náutico sofreu sua segunda derrota no Campeonato Pernambucano. Mostrando muito mais vontade em campo, o Belo Jardim venceu o Timbu por 2 a 0, no estádio Mendonção, nesta quarta-feira. A equipe alvirrubra não mostrou nenhuma organização, sendo dominada pelo adversário, principalmente no primeiro tempo. No segundo, o gol sofrido logo no início afobou os alvirrubros, que pressionaram bastante, mas não conseguiu marcar um gol sequer para iniciar uma reação. As equipes voltam a se enfrentar no domingo, agora nos Aflitos.

O Náutico não esperava um adversário tão organizado e preparado como veio o Belo Jardim. Ou se sabia, não demonstrou isso em campo. Em clima de ressaca de Carnaval, o Timbu foi lento e teve muita dificuldade na saída de bola. Pelo meio, Eduardo Ramos estava bem marcado. Souza caía pela esquerda, mas não conseguia articular as jogadas com Jefferson, muito mal no jogo. Do outro lado, na direita, Auremir, improvisado, repetiu a má atuação da partida passada e nem marcava nem atacante com eficiência.

O Belo Jardim foi mais focado no jogo. Teve como principais destaques o volante Júnior Borracha, muito bem na marcação, e o atacante Thiago Santos. Habilidoso, ele jogou em cima do lado mais fraco da zaga alvirrubra, Gustavo. Ali, fez a festa. E o gol marcado por ele, aos 23 minutos, foi realmente uma festa na defesa do Náutico. Para começar, ele recebeu lançamento nas costas de Gustavo. Invadiu a área, driblou Gideão duas vezes e ainda cortou o defensor, que tentava a recuperação, antes de finalizar.

Após abrir o placar, o Belo Jardim se dedicou a marcar e tentar sair nos contra-ataques. Teve algumas chances, mas não voltou a assustar Gideão no primeiro tempo. Já o Náutico seguia com dificuldade na criação das jogadas. Jeferson Berger, mais uma vez, foi peça nula em campo. Mesmo assim, o Timbu ainda criou oportunidades, todas em jogadas de bola parada. Souza teve duas chances de empatar. Numa delas, viu Delone fazer grande defesa. Na outra, a bola foi para fora.

Na volta para o segundo tempo, o técnico Waldemar Lemos tentou corrigir as falhas do Náutico com duas substituições. Tirou Gustavo e Berger, os dois piores em campo, e colocou Marquinho e Dori. Dessa maneira, ainda ajustou o posicionamento de Auremir, muito mal como lateral-direito, agora deslocado para a zaga. Não deu nem tempo de ver se a mudanã surtiu efeito ou não. Logo aos oito minutos, após bate rebate na área, Alenilson tocou para o gol, apliando a vantagem do Belo Jardim.

Com a vantagem no placar, o Belo Jardim recuou naturalmente, enquanto o Náutico, que ficou ainda mais ofensivo com a entrada de Phillip, logo após o gol, partiu para o ataque. A pressão foi grande, mas o Timbu não conseguia se organizar. Errava passes, não acertava as jogadas ofensivas, dava espaço para o contra-ataque. Ainda assim, chances surgiram, mas pararam no goleiro Delone ou nas péssimas finalizações. Enfim, foi uma noite em que nada deu certo para a equipe alvirrubra.

Ficha do jogo

Belo Jardim
Delone; Toty, Alenilson, Laércio e Fernandinho (Parral); Fábio Recife, Eduaro Eré, Júnior Borracha e Rogério Manaus; Thiago Santos (Crislam) e Candinho (Brasinha). Técnico: Leivinha

Náutico:
Gideão; Auremir, Marlon, Gustavo (Marquinho) e Jefferson (Phillip); Lenon, Derley, Souza e Eduardo Ramos; Jeferson Berger (Dori) e Siloé. Técnico: Waldemar Lemos

Local: estádio Sesc Mendonção (Belo Jardim). Árbitro: Neilson santos. Assistentes: Jossemmar Diniz e Marcelino Castro. Gols: Thiago Santos e Alenilson. Cartões amarelos: Gustavo, Souza, Eduardo Ramos (N), Júnior Borracha, Toty (B). Público: 5.002. Renda: R$ 12.320

Capitão do time, André Oliveira diz que o elenco precisa "tomar vergonha na cara"

O zagueiro e capitão do Santa Cruz André Oliveira soltou o verbo após a quarta derrota do time no campeonato. Apesar de acreditar que o time tenha feito até um bom segundo tempo, André pediu que o time tenha "vergonha na cara" e que dê a volta por cima diante do Petrolina, no jogo do próximo sábado, no Arruda.

"Mais uma vez, temos que pedir desculpas a nossa torcida. Mas não pode ser assim toda vez. Temos que ter vergonha na cara e fazer o dever em casa. Não adianta todo jogo ficar dando justificativa, tem que melhorar. Jogamos bem, tivemos duas falhas e tomamos os dois gols", disse André Oliveira.

De acordo com o zagueiro, o time terá que melhorar bastante no returno para conseguir voltar ao G4. "Temos que trabalhar e não perder o foco. Temos que voltar a vencer o quanto antes e não se distancia do pelotão da frente", pontuou.

Na ressaca do carnaval, Santa Cruz perde para o Petrolina por 2 a 1, no Sertão


Gilson Pereira/Esp DP/D.A Press

Na ressaca do carnaval, o Santa Cruz voltou a jogar mal e perdeu para o Petrolina por 2 a 1, na noite desta quarta-feira de cinzas, no estádio Paulo Coelho, no Sertão pernambucano. Ambos os gols da Fera Sertaneja saíram no começo dos dois tempo, aos três minutos da primeira etapa e aos dois da segunda. Com a derrota, o Tricolor agora vê o Petrolina abrir quatro pontos de vantagem e se consolidar ainda mais no G4. No próximo sábado, ambos os times voltam a se enfrentar, só que dessa vez no Arruda. O jogo será decisivo para o Santa Cruz e para o técnico Zé Teodoro, que sem conseguir dar um padrão ao time, começa a balançar no cargo.

Mal o Santa Cruz entrou em campo e o Petrolina já deu o cartão de visitas do time imbatível, invicto em casa. Aos 3 minutos, o zagueiro tricolor Leandro Souza saiu jogando errado. Deu a bola com açúcar nos pés do adversário. Souza não perdoou e mandou no canto direito de Diego Lima: 1 a 0. O jogo que já era considerado complicado para o Tricolor, se tornou ainda mais complicado por praticamente começar a partida com a adversidade no placar. Influenciado ou não pelo gol, o Santa Cruz esteve irreconhecível em campo. Até a metade da primeira etapa, a Fera Sertaneja esteve mais perto do segundo gol, do que o Santa do empate.

Luciano Henrique, Dutra e Carlinhos Bala erravam muitos passes e desperdiçavam as faltas que poderiam resultar em gols. Dênis Marques sequer tocava na bola. Pelo Petrolina, Souza seguia arriscando e, aos 25, por pouco não amplia. Após o lance, o técnico Zé Teodoro surpreendeu a todos ao tirar Léo e promover a entrada de Renatinho. Funcionou. Aos 36, a primeira boa jogada do Santa Cruz. Diogo tocou para Bala, que lançou Dênis Marques. Jaílson salvou o Petrolina. Aos 43, o empate coral. Dênis Marques escapou pela direita, fez o cruzamento e Carlinhos Bala apareceu no meio da zaga sertaneja para deixar tudo igual.

Animado pelo empate, o Santa Cruz finalizou o primeiro tempo esperançoso na virada. Bastou a segunda etapa começar, todavia, para a empolgação dar lugar a decepção. Mais uma vez, o Petrolina repetiu o começo avassalador. Aos 2 minutos, Anderson mandou uma bomba, de fora da área, e acertou o canto direito de Diego Lima. Bastou o gol para o mesmo efeito negativo voltar a reaparecer nos atletas tricolor. A equipe voltou a ficar apagada. Aos 15, quando Dênis Marques tinha a chance de poder finalizar com perigo pela primeira vez, escorregou bem na hora da conclusão.

Na desvantagem, Zé Teodoro tentou com o que tinha. Colocou os atacantes Jefferson Maranhão e Geílson em campo, nas vagas de Dutra e Luciano Henrique. Sem inspiração, o time não conseguia sair da forte marcação do Petrolina. Carlinhos Bala e Dênis Marques até arriscavam, mas sempre sem muito perigo. Derrota para o Santa Cruz que terá que reverter o resultado no Arruda a todo custo para não ver a Fera abrir uma vantagem ainda maior.

Ficha do jogo

Petrolina 2

Jaílson; Getúlio (Jandir), Lau, Wilton e Jefinho; Jéferson Petrolina, Gustavo (Toninho), Cinho e Júlio (Alan Reuber); Souza e Anderson. Técnico: Pedro Manta

Santa Cruz 1

Diego Lima, Diogo, André Oliveira, Leandro Souza e Dutra (Jefferson Maranhão); Memo, Anderson Pedra, Léo (Renatinho) e Luciano Henrique (Geílson); Bala e Dênis Marques. Técnico: Zé Teodoro.

Local: Estádio Paulo Coelho, em Petrolina. Árbitro: Carlos Costa. Assistentes: Erich Bandeira e Pedro Wanderley. Gols: Souza e Anderson (P); Carlinhos Bala (SC). Cartões amarelos: Cinho, Anderson e Getúlio (P), André Oliveira (SC); Público: 4.785 Renda: R$ 13.400