Diretor executivo é apresentado na Ilha

Luciano Vaz
Seguindo o planejamento de profissionalização do Sport Club do Recife, o presidente João Humberto Martorelli anuncia a contratação do novo COO (Chief Operating Officer) do clube rubro-negro, Henrique Schlithler. Natural de São Paulo, o agora diretor executivo leonino exerceu o cargo de superintendente administrativo do Santos nos dois últimos anos e, como ele próprio disse, "vai ser responsável por tudo dentro do clube, menos o time de futebol."

"Sou um executivo de mercado. Fui parar no Santos quando foi feita a profissionalização do clube e precisavam de um executivo. Também fui responsável por uma unidade de negócios de uma empresa finlandesa de telecomunicações. Depois que eu sai do Santos, surgiu o interesse do Sport e não pensei duas vezes em aceitar. Gosto muito da adrenalina do futebol, sem falar no desafio", afirmou.
Tenho muita coisa para fazer e o melhor é que o futebol brasileiro passa por um momento onde todos já se conscientizaram que precisa mudar. É isso que queremos fazer. Vamos montar juntos uma nova estrutura, para melhorar a eficiência operacional do clube", acrescentou. 

Como o diretor mesmo já adiantou, o seu trabalho terá atuação em todos os segmentos do clube, administrando também para o futebol. "Vou ficar flutuando em todas as áreas, sendo o responsável pela operação do clube. A estratégia está nas vice-presidências e a nossa função é fazer acontecer. Essa mudança vai ser feita aos poucos. Já estão sendo realizados estudos e o primeiro passo é fazer um diagnóstico preciso das necessidades", finalizou.

Sandro Meira Ricci é o homem de confiança para uma arbitragem tranquila no clássico de volta do Nordestão

A Confederação Brasileira de Futebol confirmou nesta quinta-feira o nome de Sandro Meira Ricci como árbitro que atuará no clássico entre Santa Cruz e Sport, na próxima quarta-feira, no Arruda, pelo jogo de volta da semifinal da Copa do Nordeste.

Com o selo Fifa no peito, Ricci é a esperança, tanto da CBF como da Federação Pernambucana de Futebol, para uma arbitragem tranquila no jogo. No clássico dessa quarta, por exemplo, os rubro-negros questionaram muito a atuação de Gilberto Castro Júnior por conta de uma cotovelada de Léo Gamalho sobre Ferron.
Além de ser quase uma certeza de boa atuação com o apito na boca, Ricci dá garantias de reclamações menos agressivas, mesmo que cometa erros. Como não é pernambucano – apenas apita pelo quadro local – o árbitro brasileiro da Copa do Mundo no Brasil impõe menos desconfianças nos diretores. Em outra palavras, se errar dificilmente algum dirigente dirá que ele foi mal intencionado, como já vimos muitas vezes com os profissionais locais.
Agora é torcer para toda essa expectativa em torno de Sandro Meira Ricci se confirme e que só haja discussão sobre futebol após o clássico da semana que vem.
(Blog do torcedor)