Ana Beatriz Venceslau
/Especial para o Diario
,
João de Andrade Neto
/Superesportes
Oito segundos que duram até hoje. Nesta sexta-feira, a torcida do Náutico revive um marco cravado pelo clube na história do futebol nacional. Há exatos 30 anos, no dia 18 de outubro de 1989, o atacante alvirrubro Nivaldo marcou o gol mais rápido da história do Campeonato Brasileiro ao abrir o placar na vitória por 3 a 2 sobre o Atlético-MG, nos Aflitos, com apenas oito segundos de jogo. Recorde que permanece três décadas depois e que, pelo desejo do ex-jogador, continuará intacto por muito tempo.
Atualmente, com 52 anos, Nivaldo confessou, em entrevista ao Superesportes, que só teve conhecimento do marco nacional, após a partida, através da imprensa mineira. “A gente saiu para comemorar e eu não sabia que tinha sido o mais rápido do Brasileiro. Aquele foi o pontapé para termos conquistado a vitória. Hoje é o mais importante marco da minha carreira”, reconheceu.
Curiosamente,
o gol de Nivaldo, aos oito segundos de jogo, não teve uma grande
repercussão de imediato. A matéria sobre a partida publicada do Diario
de Pernambuco, relata o feito, sem grande alarde, no relato do jogo. Mas
elegeu outro destaque para a noite: o atacante Bizu, autor dos dois
gols que garantiram a vitória, de virada, por 3 a 2. Ironicamente,
destacando a velocidade com que eles foram marcados.
“Seria
uma injustiça a derrota para o clube alvirrubro, que entrou em campo
determinado a chegar à vitória e abriu o marcador, aos 8 segundos de
jogo, com três toques. Bizu tirou o centro para
Oito segundos que duram até hoje. Nesta sexta-feira, a torcida do Náutico revive um marco cravado pelo clube na história do futebol nacional. Há exatos 30 anos, no dia 18 de outubro de 1989, o atacante alvirrubro Nivaldo marcou o gol mais rápido da história do Campeonato Brasileiro ao abrir o placar na vitória por 3 a 2 sobre o Atlético-MG, nos Aflitos, com apenas oito segundos de jogo. Recorde que permanece três décadas depois e que, pelo desejo do ex-jogador, continuará intacto por muito tempo.
Atualmente, com 52 anos, Nivaldo confessou, em entrevista ao Superesportes, que só teve conhecimento do marco nacional, após a partida, através da imprensa mineira. “A gente saiu para comemorar e eu não sabia que tinha sido o mais rápido do Brasileiro. Aquele foi o pontapé para termos conquistado a vitória. Hoje é o mais importante marco da minha carreira”, reconheceu.
Ao todo, o ex-atacante
defendeu a camisa do Náutico por cinco anos, nas temporadas de 1989
(quando conquistou o título estadual) a 1993. O suficiente para que o
Alvirrubro esteja sempre presente na sua vida. “Agradeço, de coração, ao
clube, aos companheiros que me ajudaram e à torcida”, afirmou.
Sobre
a possível quebra do recorde de marcação em oito segundos, Nivaldo,
entre risos, afirmou não querer que isso se torne realidade. “A gente
torce para que isso nunca aconteça. Tem vários campeonatos brasileiros,
mas a gente torce que continue assim. Quero comemorar todo ano, porque é
importante para mim”, comentou orgulhoso.
Torcedor
assumido do Timbu, Nivaldo também analisou o atual momento do clube,
que voltou a fazer história ao conquistar o seu primeiro título nacional
ao vencer a Série C, retornando assim à Segunda Divisão. “ O Náutico
subiu, foi campeão, e isso é um título muito importante. Em 2020, espero
que seja melhor que foi esse ano. Temos que pensar como time grande, em
subir para a primeira, porque temos todas as condições. O Náutico é
gigante, e com esse título vai crescer mais ainda”, vislumbra.
“A
paixão continua do mesmo jeito, só mudou a idade. Gosto do Náutico,
faço de tudo para estar lá, e vou para jogos. O símbolo do Náutico é o
meu coração, eu sou apaixonado pelo Náutico e ninguém me tira isso”,
finalizou o recordista Nivaldo. Um nome gravado na história do futebol
brasileiro.
A repercussão na época
“Bizu
foi o herói da equipe alvirrubra ao marcar dois tentos em dois minutos
(39 e 41 minutos do segundo tempo)”, relatou o Diario.
Sobre o gol de Nivaldo, o texto descreve o lance, mas não se dá conta do feito que entraria para a história.