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10 de agosto de 2019

Náutico recebe o Sampaio Corrêa com uma pressão extra

Fernando Castro
Twitter: @fernand0_castro

Jefferson Nem disputa uma vaga no ataque do Náutico / Léo Lemos/Náutico
O Náutico vai entrar em campo nesta segunda-feira contra o Sampaio Corrêa com o peso de já saber todos os resultados da 16ª rodada da Série C. Na vice-liderança do Grupo A, com 24 pontos, o time alvirrubro pode antes mesmo de jogar, sair do G-4 ou permanecer na segunda colocação e vê a vaga para as quartas de final se encaminhar. Alinhados no discurso, a diretoria do clube e o elenco entendem que a pressão vai existir de qualquer maneira.
“As duas situações são de pressão. Se a gente tiver fora do G-4 e precisar vencer para entrar novamente é uma situação de pressão. E se a rodada tiver ajudado e a gente tiver a oportunidade de consolidar a nossa classificação também é uma situação de pressão. Então qualquer que seja o restante da rodada, ela vai trazer a pressão natural”, comentou o vice-presidente do clube, Diógenes Braga.

Santa Cruz de olho em todos os detalhes antes da decisão pela Série C

Davi Saboya
Twitter: @davisaboya
Milton Mendes voltou ao Santa Cruz com a missão de conquistar o retorno à Série B / Foto: Tião Siqueira/TV Jornal
O Santa Cruz vive neste domingo mais uma decisão em busca do sonho retorno à Série B do Campeonato Brasileiro. E antes de jogos importantes, como o deste domingo ante o Confiança, todos os detalhes dentro e fora do campo fazem a diferença. Ciente disso, o técnico Milton Mendes tratou de deixar claro que o clima entre comissão técnica, jogadores e diretoria é positivo. Ainda mais em um momento que os bastidores do Arruda “pegavam fogo”, divergindo sobre insatisfações em relação ao trato do treinador com os jogadores, principalmente durante os cinco jogos seguidos sem vitória. Mas que após o triunfo heroico de virada em cima do Imperatriz, na rodada anterior, o ambiente amenizou e resgatou a confiança na reta final da temporada.

No Japão, ex-Sport é punido e ficará suspenso 4 meses se voltar ao Brasil ...

Marcello De Vico
Do UOL, em Santos (SP)

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A Segunda Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) suspendeu o meia-atacante Gabriel, ex-Sport e Flamengo, por 120 dias. Atualmente, ele defende o Kashiwa Reysol, do Japão.
Gabriel foi enquadrado no art. 223 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (veja mais abaixo) e recebeu a punição por não ter arcado com os custos processuais (R$ 2 mil) referentes à Notícia de Infração que ingressou contra o Sport, por falta de fair-play financeiro.

Sport terá novo patrocínio na camisa até o fim da temporada

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O Sport emitiu uma nota na tarde desta terça-feira informando o acordo com a Pamesa para o uniforme do clube. A marca da empresa estará estampada como master no jogo contra o Coritiba, nesta quinta-feira, na Arena Pernambuco, pela 14ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, e, para o restante da temporada, nas costas

Moradores de Salgadinho denunciam cinco anos sem água encanada

Os moradores da Segunda Travessa da Rua Cláudio Nigro, no bairro de Salgadinho, em Olinda, já perderam a esperança de ter água encanada em casa. Há cinco anos, eles amargam essa realidade e, para remediar, têm que construir poços. Mas alguns não têm condições financeiras para isso e colocam cisternas para armazenar a água que pegam dos vizinhos. O problema é que a conta chega todo mês.
Por sua vez, a Companhia Pernambucana de Saneamento informou desconhecer o problema de falta de água há cinco anos na região. “A Companhia esclarece que o número 204 informado pelo reclamante não consta como cliente no sistema da empresa. Por isso, para enviar uma equipe ao local resolver a questão repassada, a Compesa precisa da matrícula ou número do protocolo registrado pelo cliente no 0800 081 0195”. Ainda de acordo com a concessionária, está sendo implantada uma nova rede de abastecimento de água para melhorar a distribuição no bairro. A expectativa é finalizar essas intervenções até o final do ano.

Ex-marido de mulher morta e carbonizada no Cabo é preso

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O ex-marido da mulher que foi encontrada morta com o corpo carbonizado em Ponte dos Carvalhos, no Cabo de Agostinho, foi preso nesta sexta-feira (9) por suspeita de assassinar a vítima e incendiar a casa onde ela morava. De acordo com investigação preliminar da Polícia Civil, Josemir Fonseca da Silva não aceitava o fim do relacionamento com Maria Juliana Batista, de 35 anos, e cometeu o feminicídio após destelhar a casa e surpreendê-la enquanto dormia.

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Mulher morre durante incêndio em casa em Ponte dos Carvalhos
A casa da vítima foi incendiada, e o corpo de Juliana foi encontrado carbonizado no quarto com sinais de esganadura. A polícia ainda não sabe se ela morreu em decorrência do incêndio ou se foi morta de outra forma antes do imóvel ter sido parcialmente incendiado. Josemir ficou queimado no rosto e fugiu do local até ser detido por policiais militares.
De acordo com relatos de parentes e dos investigadores, a mulher vinha sendo ameaçada pelo suspeito, que já tinha passagens na polícia por violência doméstica e por estupro. Ele foi levado para a Delegacia de Ponte dos Carvalhos, onde foi autuado e deu as primeiras declarações antes de ser encaminhado ao Hospital Mendo Sampaio, no Cabo. A equipe médica da unidade encaminhou o suspeito à ala de queimados Hospital da Restauração, onde ele permanece internado sob custódia da PM.
O delegado Caio Moraes, que investiga o caso, disse que o suspeito confessou o crime. “Tudo indica (que  Josemir é o autor do crime). Até o momento, é a linha de investigação que nós temos. Ele não aceitava a separação e é réu confesso”. O delegado informou ainda que, assim que ele receber alta, será encaminhado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para finalizar o depoimento. Caio Moraes acrescentou que o homem seguirá para o Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel) quando terminar o interrogatório.

Impactos da reforma da Previdência na aposentadoria dos empregados da Caixa são debatidos pelo Conselho da Fenae

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Como a reforma da Previdência pode interferir na aposentadoria dos empregados da Caixa e dos participantes da Funcef foi o tema debatido pelo Conselho Deliberativo Nacional da Fenae (CDN), nesta sexta-feira (9). Aprovada na Câmara dos Deputados na última quarta-feira, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 06 /2019 representa um forte golpe contra os trabalhadores. A proposta, que deixa mais duras as regras para conseguir a aposentadoria, ainda será apreciada pelo Senado. Na próxima quarta-feira (14), a partir das 17h, a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) realizará uma live no facebook para tirar dúvidas sobre os impactos no sistema de previdência.
“Nossa expectativa é intensificar a mobilização a partir da próxima semana para pressionar os senadores a votarem contrários a este projeto do governo que retira direitos e acaba com a proteção social a milhões de trabalhadores e trabalhadoras. Vamos fortalecer a luta das entidades juntamente com a frente parlamentar em defesa da Previdência, ligando e enviando e-mails aos parlamentares”, destacou a diretora de Saúde e Previdência da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Fabiana Matheus.
Fabiana e o assessor de Previdência da entidade, Paulo Borges, esclareceram dúvidas sobre as mudanças no regime geral com a aprovação da PEC e os impactos na aposentadoria dos empregados da Caixa e na vida dos participantes da Funcef.
A diretora da Fenae disse que, em reunião na última quarta-feira com o presidente da Funcef, questionou se a fundação tem estudos sobre os reflexos da reforma nos planos de benefícios, mas Renato Villela alegou que serão residuais. “Temos dúvidas sobre como as regras propostas na PEC impactarão nas reservas dos planos ou mesmo os valores dos benefícios.  Sem os dados do estudo da Fundação não fica claro qual o risco real e nossa intenção é solicitar um estudo da nossa assessoria atuarial”, explicou a dirigente.
Fim da aposentadoria por tempo de contribuição
Segundo Paulo Borges, a grande maioria dos empregados da Caixa se aposentava por tempo de contribuição. O fim dessa regra, previsto na PEC 06/2019, trará reflexos. “Para os participantes do Reg/Replan Não Saldado, por exemplo, a aposentadoria pelo INSS é um requisito para a solicitacão do benefício e como as regras propostas pelo governo tendem a postergar a aposentadoria no INSS, as mudanças podem significar, uma espera maior no âmbito da Funcef”, esclareceu o assessor.
No Novo Plano, diferentemente do Não Saldado, o acesso ao benefício pode ocorrer quando o participante se aposenta pelo INSS ou quando atinge a idade mínima prevista no regulamento. A postergação da obtenção do benefício, diante da postergação da aposentadoria no INSS, como prevê o texto da PEC, pode ser amenizada por essa regra.
“Além dos impactos que a reforma da Previdência pode trazer, temos uma outra preocupação que é os ataques aos fundos de pensão. O próximo passo do governo é fazer uma reforma no sistema complementar, reduzindo os direitos dos participantes”, ressaltou Fabiana Matheus.
  Saúde Caixa e CGPAR 23
O CDN também debateu a situação dos planos de saúde de autogestão. Um dos pontos destacados foi a mobilização em defesa do PDC 956/2018, de autoria da deputada federal Erika Kokay (PT/DF), que propõe sustar os efeitos da Resolução nº 23 da CGPAR. O projeto, apresentado em 28 de maio de 2018, já foi aprovado em duas comissões na Câmara e aguarda ser votado no plenário.
A CGPAR 23 compromete a sustentabilidade dos planos de saúde das empresas estatais federais, dentre eles o Saúde Caixa. Essa ameaça, representa hoje uma das principais preocupações para os trabalhadores e beneficiários dos planos de saúde.
“A resolução impõe uma série de limitações nos benefícios de assistência e desconsidera totalmente os dados sobre a saúde do trabalhador da ativa e dos aposentados que é agravada a cada dia”, explica a diretora de Saúde Suplementar da Anapar e diretora da Fenae, Francisca de Assis Araujo Silva.
A diretoria, criada em maio no Congresso da Anapar, tem por objetivo fortalecer a representatividade e poder de mobilização dos participantes de planos de saúde de autogestão.