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3 de outubro de 2019

Botafogo-PB se posiciona contra a Série C ter o mesmo sistema de disputa da Série A

Sérgio Meira, presidente Botafogo-PB — Foto: Cisco Nobre/GloboEsporte.com
O Botafogo-PB não está incomodado com o atual formato da Série C do Campeonato Brasileiro. Esse é o posicionamento oficial do time paraibano, que desde que voltou para a terceira divisão, em 2014, conseguiu duas classificações para o mata-mata do acesso. Em nenhuma delas, subiu de divisão. Apesar das poucas chances que teve, o Belo não endossa, pelo menos dessa vez, um debate que quase todo ano há após a primeira fase da Terceirona, que é sobre a mudança do formato de disputa da competição.

Eliminado ainda na primeira fase, o Santa Cruz, um dos maiores times da edição deste ano do campeonato, foi quem puxou o debate neste ano. Em anos anteriores, o líder da luta pela mudança de fórmula da Série C era o Fortaleza, clube que por anos seguidos tinha o maior orçamento do torneio, mas em que várias ocasiões acabou sendo eliminado no mata-mata.
Em relação ao debate, o presidente do Botafogo-PB, Sérgio Meira, se disse atento, mas que, à princípio, não concorda com uma Série C nos moldes da Série A, com 38 rodadas. Para ele, a competição só pode ser assim se houver um importante aporte financeiro.

- Sobre esse grupo que o Tininho (Constantino Júnior, presidente do Santa Cruz) está falando, inclusive do apoio do Botafogo-PB, eu só acho que tem que mudar a forma como está sendo feito. Eu não apoio essa mudança na Série C (para 38 rodadas) sem estrutura financeira para os clubes da Série C. Fica inviável. Se não houver apoio, com cotas de televisão, não tem condição. Não apoiamos - cravou o dirigentAté o momento, a CBF não se posicionou sobre o formato da Série C do Campeonato Brasileiro de 2020, o que deve acontecer apenas no ano que vem. Enquanto isso, o Santa Cruz e os clubes que apoiam a ideia do Tricolor tentam viabilizar uma forma de haver um aporte financeiro para a competição, para que haja a mudança no formato da Terceirona. No torneio deste ano, o Botafogo-PB foi eliminado ainda na primeira fase, ficando na sexta posição do Grupo A. O Santa terminou em sétimo.

Hoje - Vitória x Sport - Encontro de Rubro Negros

Yago Mendes /Especial para o Diario 


Duzentos e setenta e cinco dias depois de terem seu rebaixamento à Série B confirmado, Sport e Vitória se reencontrarão pela última vez em 2019 com situações completamente opostas. Se ambos os times iniciaram o ano como favoritos ao retorno para a Primeira Divisão, apenas o Leão pernambucano confirmou o prognóstico, enquanto o Rubro-negro baiano corre para fugir de um novo rebaixamento, o segundo em dois anos.

Como vem o Vitória

A fase do Rubro-negro baiano não é boa. Fugindo do rebaixamento desde as primeiras rodadas, o Leão da Barra apostou suas fichas na contratação do técnico Geninho para fugir do Z4 da Série. O treinador de 71 anos é o quinto técnico do Vitória na temporada. Antes dele, passaram pelo clube Marcelo Chamusca, Cláudio Tencati, Osmar Loss e Carlos Amadeu. 

A partida ocorrerá na Arena Fonte Nova como parte do acordo entre o Vitória e o consórcio que gere o estádio. As partes assinaram por três temporadas, o que afastará o Leão do Barradão. Assim, a tradicional casa do time deve ser utilizada apenas em jogos considerados menores, como o confronto diante do Oeste, no próximo dia 8.

Além disso, algo incomum aconteceu na semana do clube baiano. Após ser derrotado pelo Bragantino e se afundar novamente na Zona de Rebaixamento, o Vitória foi recebido com protestos pela torcida, o que motivou o elenco não conceder entrevistas coletivas após os treinamentos. 

Ficha do Jogo

Vitória
Martín Rodríguez; Van, Diney, Ramon e Capa; Baraka (Felipe Garcia), Lucas Cândido e Felipe Gedoz; Wesley, Chiquinho e Caicedo (Anselmo Ramon). Técnico: Geninho. 

Sport
Mailson; Norberto, Rafael Thyere (Cleberson), Adryelson e Sander; Willian Farias, Charles e Leandrinho; Yan, Guilherme e Hernane. Técnico: Guto Ferreira. 

Local: Arena Fonte Nova, em Salvador
Data e Horário: 03 de outubro, às 21h30
Árbitro: Felipe Fernandes de Lima (MG)
Assistentes: Celso Luiz da Silva e Frederico Soares Vilarinho (MG)

Treino: com problemas na defesa, Dal Pozzo esboça time do Náutico com três mudanças


Geraldo Rodrigues /Diario de Pernambuco

Dando continuidade à preparação para a finalíssima da Série C contra o Sampaio Corrêa, domingo, às 16h, o técnico Gilmar Dal Pozzo  fugiu as suas características e esboçou um time completo nesta quarta-feira, nos Aflitos - diferentemente da atividade reduzida com sete atletas que geralmente faz. Na ocasião, o time teve três mudanças em relação ao primeiro jogo da decisão, duas delas forçadas na zaga e uma já esperada no ataque.

Na defesa, a dupla de zaga titular formada por Diego Silva e Camutanga esteve ausente. Os dois foram trocados por Rafael Ribeiro e Fernando Lombardi. Já no setor ofensivo, Matheus Carvalho voltou após cumprir suspensão e assumiu o lugar de Danilo Pires.

Assim, a escalação da movimentação foi a seguinte: Jefferson, Hereda, Rafael Ribeiro, Fernando Lombardi e Wilian Simões;  Josa, Jhonnatan e Jean Carlos; Matheus Carvalho, Wallace Pernambucano e Álvaro.

No decorrer de ataque, o treinador alvirrubro revezou os quartetos ofensivos: Maylson, Jefferson Nem, Paulinho e Neto Pessôa foram colocados nos lugares de Jean, Matheus, Wallace e Álvaro. Os atacantes Rafael Oliveira e Thiago, por sua vez, seguem de fora e não devem ser opção para o duelo.

Através das redes sociais, torcida do Santa define cor da cabeça do seu novo mascote


Foto divulgação Santa Cruz 


Preta! Essa foi a cor escolhida pela torcida do Santa Cruz para cabeça do seu novo mascote. Na última sexta-feira, o clube tricolor deu início à realização de uma enquete em suas redes sociais para saber a opinião da torcida à respeito da nova cobra coral do Arruda. O personagem será o novo mascote oficial e deve ganhar espaço na sede e também na beira do campo, como antigamente.


A iniciativa teve adesão do público e contabilizou, ao todo, 9.110 votos. Onde, 60% determinou que a cor preta venceu a branca. Essas eram as duas opções da enquete. O resultado da votação geral foi divulgado pelo clube na noite desta quarta-feira.
Além da remodelagem do mascote, o setor de marketing coral pretende direcionar seus investimentos também para um novo - e maior - placar eletrônico. Ainda em fase de desenvolvimento, esse projeto deve ser realizado financeiramente por patrocínios.

Após derrota na Previdência, Guedes manda compensar 'cada bilhão perdido'


Por: Agência Estado


Evaristo Sá/AFP 
O Senado Federal reduziu em R$ 133,2 bilhões o impacto da reforma da Previdência no primeiro turno de votação da proposta. A desidratação inesperada deflagrou uma megaoperação no governo para evitar perdas ainda maiores, numa força-tarefa que mira agora o segundo turno para manter a potência fiscal de R$ 800,3 bilhões.

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo apurou, o ministro da Economia, Paulo Guedes, ordenou que cada bilhão perdido no Senado seja compensado no "pacto federativo", que deve reunir medidas para descentralizar recursos em favor de Estados e municípios.

A indicação de Guedes a seus auxiliares de que haverá "troco" da equipe econômica gerou ainda mais animosidade no ambiente já conflagrado do Senado. "Retaliação? Pau que dá em Chico dá em Francisco", avisou o líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM).

Os senadores já estão insatisfeitos com os rumos da divisão dos recursos do megaleilão de petróleo do pré-sal e querem respaldo do governo para garantir a fatia dos Estados. A Câmara articula reduzir a parcela de governadores para turbinar os repasses às prefeituras. Sem uma definição sobre os recursos, um grupo de senadores ameaça travar a votação em segundo turno, que estava prevista para 10 de outubro.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), admitiu que a próxima votação - última etapa antes da promulgação da reforma - pode atrasar. O principal obstáculo é a resistência de senadores em dar aval à chamada quebra de interstício, que permitiria a votação antes do intervalo de cinco sessões exigido pelo regimento. O pano de fundo, porém, é a disputa pelos recursos do leilão.

Alcolumbre disse que ainda busca um entendimento, mas reconheceu que a votação pode ficar para a semana que vai de 14 a 18 de outubro: "Acaba saindo um pouco do calendário da primeira quinzena de outubro, passando para a próxima semana".

No Congresso, a avaliação nos bastidores é que o governo perdeu o controle da situação e colaborou para a postura dos senadores ao incentivar o discurso de "menos Brasília e mais Brasil". A desidratação substancial do texto da reforma foi só um dos sintomas desse quadro.

Abono
O plenário impôs na noite de terça-feira uma derrota ao retirar as mudanças nas regras de pagamento do abono salarial. O texto da Câmara restringia o benefício, no valor de um salário mínimo (R$ 998), a quem recebe até R$ 1.364,43 por mês. Mas o Senado decidiu manter as regras atuais, que garantem o repasse a quem ganha até dois salários mínimos (R$ 1.996). A mudança tirou R$ 76,4 bilhões da reforma.

O revés acendeu o alerta no governo, principalmente diante da lista de destaques que ainda seriam votados nesta quarta-feira, 2, e que poderiam tirar outros R$ 476 bilhões. Técnicos trabalharam desde as primeiras horas da manhã da quarta num amplo material para defender a manutenção de cada ponto, com detalhes de impactos e alertas sobre mudanças de mérito, que levariam a uma nova votação na Câmara e atrasariam o cronograma da reforma.

Já os articuladores políticos do governo se reuniram com lideranças do Senado para "tirar a temperatura" e decidir se havia clima para seguir com a votação ou se era mais apropriado esperar mais uns dias até o governo reorganizar sua base.

Negociação
O governo partiu para o voto, mas decidiu também reforçar outra frente de negociação: a de convencer lideranças a retirar seus destaques que poderiam mudar a proposta de forma significativa.

A estratégia teve uma razão: o governo corria sério risco de não conseguir os 49 votos necessários em algum dos destaques. As votações apertadas davam o alerta: na primeira delas, o placar ficou em 54 a 18, apenas cinco votos a mais que o necessário. Qualquer ausência imprevista de um senador poderia comprometer dezenas de bilhões para os próximos anos.

O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho entrou em campo e, diretamente do plenário, conversou com líderes e costurou os acordos que reduziram os riscos para a reforma, mas resultaram em promessa de rediscussão de algumas regras em uma nova proposta.

O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), também operou para reduzir os danos após ter sido o principal alvo de quem buscava apontar culpados pela derrota da quarta-feira. No Congresso, a votação do abono foi considerada nos bastidores um recado dos senadores e uma jogada ensaiada com o líder do governo.

A avaliação é que um negociador experiente como Bezerra não poderia ter aceitado que aquele destaque fosse votado em momento de quórum menor no plenário. Além disso, Bezerra já havia manifestado preocupação do governo com a chance de essa mudança ser aprovada.

A própria senadora Eliziane Gama (CDD-MA), autora do destaque, agradeceu na quarta a Bezerra pela votação do abono. "Eu gostaria aqui, senador Fernando Bezerra, que é líder do governo, de agradecer vossa excelência, inclusive, pelas concessões que deu em relação a não ter uma pressão e a gente ter a garantia do abono salarial."


Linha Rio Doce/CDU terá ar-condicionado e suspensão a ar


Nesta quinta-feira (3), a partir das 7h, a cidade de Olinda receberá nova frota da linha Rio Doce/CDU. Serão 20 ônibus novos, todos com ar-condicionado e suspensão a ar (mais confortável que a tradicional à mola). Com a presença do prefeito da cidade, Professor Lupércio, a entrega acontece no Terminal de Rio Doce. Foram investidos cerca de R$ 6 milhões na novidade. Inicialmente, três veículos entrarão em operação. A linha recebe em média, por dia, 8 mil passageiros e tem 3h50 de viagem de ida e volta.
Partindo do Terminal Integrado de Rio Doce, a linha Rio Doce/CDU é uma das mais icônicas da Região Metropolitana do Recife. Famoso por sua extrema lotação nos horários de pico, ela cruza Olinda e Recife quase completamente. Percorre 60 quilômetros, mas não é a linha mais extensa. A Piedade/Rio Doce percorre quase 75 km e passa por três cidades: Jaboatão dos Guararapes, Recife e Olinda. 107 vezes por dia. No total, são quase oito mil quilômetros, o suficiente para ir a São Paulo e voltar quatro vezes.

Somadas todas as viagens feitas pelos ônibus que passam pelo Terminal Integrado de Rio Doce em um dia, seria possível dar a volta na terra duas vezes e meia. As viagens cobrem mais de 30 mil quilômetros. Juntas, elas deslocam pouco mais de 37,7 mil pessoas, o equivalente 7,5 mil carros lotados com cinco pessoas.  Mais do que a frota de automóveis inteira de Moreno ou de Palmares, por exemplo.

DOCUMENTÁRIO
A linha mais famosa do Grande Recife já foi tema de filme. O documentário Rio Doce/CDU, lançado em 2013, fala do trajeto percorrido e das pessoas que fazem uso desse transporte. Dirigido por Adelina Pontual e produzido por Chica Mendonça, o filme de 72 minutos aborda o trajeto de maneira pouco convencional, da perspectiva de um usuário do transporte público. Pelo itinerário, circulam pessoas aque revelam suas memórias apontando como as localidades se modificaram ao longo do tempo perpassando temas como habitação, trabalho, violência, mobilidade, cultura, costumes e lazer. 

 Diário de Pernambuco

Sindicato inicia Campanha Outubro Rosa nas agências bancárias



Agências bancárias de Pernambuco recebem neste mês a campanha Outubro Rosa, que serve de alerta para o risco do Câncer de Mama. Na manhã desta quarta-feira (2), dirigentes do Sindicato dos Bancários de Pernambuco visitaram bancos privados do Recife, destacando a necessidade da prevenção e do diagnóstico precoce, que garante 95% de chances de cura. 

A secretária da Mulher do Sindicato, Eleonora Costa, destaca que realizar ações direcionadas de conscientização é um dos compromisso da entidade com a categoria. “Em outubro, estamos percorrendo as agências com uma campanha voltada principalmente para as mulheres. Mas, embora raro, lembramos que o câncer de mama também pode afetar os homens. Em novembro, vamos seguir com o debate da saúde e trazer a campanha de combate ao câncer de próstata".

A campanha será realizada em paralelo as ações em defesa do emprego, da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e do fim do assédio moral. O secretário de Bancos Privados do Sindicato, Expedito Solaney, destaca que é importante trazer o debate sobre o acesso à saúde enquanto direito de todo cidadão. “O Sindicato realiza atividades que buscam melhores condições de trabalho dentro das agências. Sabemos que as metas abusivas e o estresse do cotidiano estão adoecendo nossa categoria. Por isso, é absolutamente importante informar a população sobre o direito à prevenção e à saúde, principalmente nesta conjuntura de desmonte das políticas públicas", afirma Solaney.



No bairro de Boa Viagem, funcionários do Itaú, Santander e Bradesco receberam o Sindicato, que distribuiu laços cor-de-rosa que fazem alusão à Campanha. Panfletos informativos e faixas alertando as bancárias e a população também foram utilizados na atividade.

A dirigente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Nordeste (Fetrafi-NE), Tereza Souza, reforça que é preciso olhar mais para o corpo e deixar o preconceito de lado. “Quanto antes o diagnóstico, mais chances de cura tem a mulher. Não deixe que o preconceito seja um vilão na sua vida. Faça o autoexame regularmente e visite um médico sempre que necessário. Como o estresse é um dos motivos que pode levar ao câncer de mama, nós bancárias precisamos nos cuidar ainda mais”, comenta Tereza.



Na próxima sexta-feira (4), o Sindicato vai realizar visitas às agências dos bancos públicos. Os dirigentes vão percorrer setores de gerência da Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil – Capiba, localizado no Recife Antigo.
Fonte: SEEC-PE
Postado por: Brunno Porto

Caixa registra no balanço saldo do Saúde Caixa a menor em R$ 1,1 bi

CONSELHO DE USUARIOS SAUDE CAIXA 600X400.jpg
Na reunião ordinária do Conselho de Usuários realizada no dia  27 de setembro, na sede da Caixa em Brasília, a empresa se negou a fornecer aos conselheiros eleitos os demonstrativos de entradas e saídas, mês a mês, que resultaram nos valores registrados em nota explicativa como saldo do Saúde Caixa com posição de 30 de junho de 2019 no balanço do 1º semestre.
Os valores foram registrados na nota explicativa 14 (c) Individual/Consolidado, R$ 470,189 milhões, ocorre que esse valor corresponde unicamente ao total aportado pelo conjunto dos titulares do plano para além das necessidades correntes de custeio. Em outras palavras, essa importância refere-se ao acumulado do excedente que a cada exercício os titulares pagaram para cobrir sua parte nas despesas assistenciais. Esse valor, em conformidade com o previsto no ACT, compõe as reservas que, ainda em consonância com o previsto no instrumento coletivo, devem ser aplicadas em “benefícios para o plano e para o formato de custeio”, portanto, despesas assistenciais, cuja previsão é de que sejam custeadas na proporção de 70% pela Caixa e 30% pelos usuários, assim a Caixa, para reequilibrar as finanças do plano, deve aportar na reserva os 70% que lhe cabem no custeio.
Segundo informações da Caixa, foi também registrado o valor de R$ 87.667.475,75, correspondente à Reserva de Contingência de 5%, este sim composto corretamente na proporção 70% X 30%, sendo R$ 61.367.233,03 aportado pela empresa e R$ 26.300.242,73 pelos titulares.
Somados, os dois valores totalizam em torno de R$ 533 milhões com posição de 31 de dezembro de 2018, descontados os valores deficitários dos seis primeiros meses de 2019, a posição de 30 de junho chega a R$ 522 milhões. No entanto, o valor correto, respeitada a regra 70% X 30%, deveria ser algo em torno de R$ 1,6 bilhões.
Na reunião, a Caixa apresentou em Power Point os valores considerados como totais anuais desde 2004 e a correção anual pela variação da taxa Selic, mas, ao ser solicitado o fornecimento detalhado de cada exercício, alegou serem informações internas, validadas pelas diversas áreas da Caixa envolvidas e que não seria possível disponibilizá-las.
Os eleitos registraram em ata sua discordância com o posicionamento autoritário da empresa, afirmando que esses dados são fundamentais para a conferência tanto dos valores lançados, bem como para a transparência da gestão.
Segundo Zuleida Martins Rosa, coordenadora da bancada eleita, “não é admissível que a Caixa deixe de cumprir a obrigação financeira com o plano e ainda por cima esconda dos conselheiros eleitos e dos próprios usuários os números do plano. Estamos denunciando formalmente às instâncias de negociação e às entidades representativas para que tomem providências para forçar a Caixa a disponibilizar os dados e corrigir os registros”, concluiu.
Na reunião também foram debatidos outros itens importantes como a informação sobre a cobrança dos valores de titulares que por motivo de problemas operacionais da Caixa deixaram de ser debitados.
A Caixa se comprometeu a apresentar o levantamento, informando que já tem conseguido recuperar parte do montante e apresentará as ações corretivas no sistema para a regularização do saldo devedor na próxima reunião.
RH 221
A Caixa informou que está ainda em fase de análise das observações sobre a versão 001 do RH 221, divulgada em maio último, feitas pelos eleitos na reunião anterior, na qual foram apontados diversos itens em descumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho Contraf/Caixa, entre eles a exigência de no mínimo 120 meses de contribuição para que o empregado ao se aposentar possa manter o plano e restrições à possibilidade de o empregado manter como dependente direto filho maior de 21 anos com deficiência incapacitado plena e permanentemente para o trabalho.
Os eleitos manifestaram sua preocupação com a demora, pois tais situações estão gerando problemas para muitos usuários. A Caixa informou que está promovendo uma revisão geral no normativo e, embora não tenha como fornecer uma data para essa divulgação, está agilizando o trabalho.
A situação será também remetida às entidades e à mesa de negociação para que cobrem da empresa uma rápida solução para esses problemas.
Plano de reembolso para os novos contratados
A Caixa também apresentou informes gerais sobre o programa de reembolso de despesas com assistência à saúde, constante da Cláusula 33 do ACT. Segundo ela, o modelo já foi elaborado pela Gesap e aprovado nas instâncias internas e encontra-se na SEST para aprovação final.
Por meio do programa os empregados admitidos a partir de 1º de setembro de 2018 poderão contratar planos de mercado e a Caixa reembolsará parte das despesas mediante comprovação.
Foi também informado que os empregados nessa situação, que já contrataram planos anteriormente, poderão ter parte dos valores já pagos reembolsados desde a assinatura dos respectivos contratos de trabalho.
Ao final da reunião os representantes da empresa entregaram em primeira mão o Relatório Técnico de Administração aos eleitos. O documento traz diversas informações técnicas sobre o plano e deverá ser entregue às entidades e à CEE/Caixa para ampla divulgação entre os usuários.
Por FENAE