Mesmo líder, zagueiro Vágner acredita que Santa Cruz precisa melhorar

Foto: Alexandre Gondim/ JC Imagem
Dois jogos e duas vitórias. Líder invicto da competição. O restrospecto recente do Santa Cruz no segundo turno do Campeonato Pernambucano Coca-Cola 2012 pode, de alguma maneira, iludir os torcedores - mas não os jogadores. O exemplo disso é o zagueiro Vágner, segundo quem, apesar dos dois triunfos, o time do Arruda ainda precisa melhorar em vários aspectos.
"Estamos sabendo que não estamos jogango bem. Nos cobrando muito por isso. Temos que melhorar defensivamente, para tomar menos sustos, e ofensivamente, para poder matar os jogos mais rapidamente. Mas o importante é que estamos sendo competentes em continuar somando os pontos até as atuações boa começarem a acontecer", disse o defensor.
Ele elogiou, ainda, o comprometimento do grupo. "O Belo Jardim colocou quatro atacantes e conseguiram nos pressionar. Mas nós nos esforçamos e evitamos que as bolas entrassem. A gente ainda tá no início do trabalho. Somos uma equipe em formação e essa entrega de todos é muito importante", falou.

Goleiro Felipe reconhece falha e se diz tranquilo para o próximo jogo

Foto: Divulgação Náutico

Por Rômulo Alcoforado
Especial para o Blog do Torcedor
O Náutico havia feito dois gols em sequência e empatara um jogo que estava perdido. Era a redenção da equipe - um resultado que, em circunstâncias normais, seria ruim, tornado bom pelas adversidades. Um ponto importante adicionado à campanha alvirrubra. Até que o duelo virou novamente: no final da partida, uma cobrança de falta despretensiosa do Pesqueira... e o goleiro Felipe tomou o que no futebol se costuma chamar de "frango". Resultado final, 3 x 2 para os donos da casa. O esforço do timbu de nada serviu -e a derrota recaiu sobre os ombros do arqueiro. Criticado pela torcida, Felipe pediu para conceder entrevista coletiva, na qual reconheceu o erro.

Terreno dos Aflitos não será vendido

Estadio, contudo, pode ser demolida. Foto: Guga Matos/JC imagem

A área dos Aflitos não será vendida após a ida do Náutico para a Arena Pernambuco a partir deste ano. Essa foi a decisão do Conselho Deliberativo alvirrubro, que se reuniu na semana passada para discutir o assunto. De acordo com essa definição, o terreno do atual estádio do Timbu só poderá ser cedido sob o regime de concessão para algum futuro parceiro comercial de maneira temporária. A hipótese de venda está excluída.

"Nos reunimos na semana passada e ficou decidido por unanimidade que os Aflitos não será vendido. O que vamos fazer é ceder a área, por tempo determinado em contrato, para algum futuro parceiro comercial", disse o presidente do Conselho Deliberativo do clube, Berillo Júnior.

Apesar dessa decisão, a estrutura dos Aflitos não está totalmente garantida para o futuro. Segundo Berillo, excluindo a região do casarão, todas as outras áreas - como o estádio, por exemplo - podem ser demolidas. "Evidentemente que em caso de fecharmos algum contrato, o estádio terá que ser demolido se necessário", afirmou Berillo.

O Náutico ainda não tem parceiro comercial fechado para ceder a área dos Aflitos. Nesta quinta-feira, haverá mais uma reunião da comissão responsável pelo assunto para iniciar o planejamento dessa procura no mercado. Qualquer tipo de aprovação sobre a definição da empresa que administrará a área dos Aflitos no futuro terá que passar pela aprovação do conselho e da assembleia de sócios. O que sabe-se é que a área administrativa do clube continuará a atual.

Bruno Aguiar está indo para o São Caetano

Zagueiro chegou ao Leão em 2012. Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
Sem muito espaço no time do Sport neste ano, o zagueiro Bruno Aguiar está de malas prontas para o São Caetano, de São Paulo. O jogador irá por empréstimo. Aguiar chegou ao Leão em 2012 e participou relativamente do ano rubro-negro.
Com relação às novas contratações do clube, a diretoria segue avaliando nomes. O mais importante, contudo, é manter a calma no atual grupo, que vem enfrentando críticas da torcida nas últimas semanas.

Resultados e classificação do PE 2013

Náutico reage no fim, mas perde do Pesqueira por 3 a 2

GARANHUNS - Jogando um futebol abaixo da média, o Náutico acabou sofrendo o castigo ao levar o gol da derrota aos 47 minutos do segundo tempo. Quando parecia que brilharia novamente a estrela do atacante Rogério, que fazia o golaço de bicicleta empatando o jogo para o Náutico aos 44 da etapa final, eis que o goleiro Felipe falhou feio no lance seguinte, deixando a bola cair nos pés de Jânio. A derrota para o Pesqueira por 3 a 2, na noite desta quarta-feira, no estádio Gigante do Agreste, em Garanhuns, poderia simplesmente ser resumida pela equipe que melhor e mais rápido se adaptou ao péssimo estado do gramado. Mas não foi só isso.

A equipe interiorana se impôs em campo. Teve atitude e postura de vencedor do início ao fim da partida. Longe de lembrar o time que massacrou o adversário na última rodada, o Timbu foi passivo. Chegou a estar perdendo por 2 a 0, quando foi buscar um improvável empate. Não fosse o abafa que levou o time ao empate no final do jogo, poderia-se dizer que sequer havia entrado em campo até os 38 minutos da etapa final. O esforço no final terminou sendo em vão. Com a derrota, o time continua com 3 pontos e agora caiu para a 3º posição. No próximo sábado, o Timbu receberá o Chã grande, nos Aflitos.

O jogo
O começo da partida até enganou o que o Timbu produziria no decorrer do primeiro tempo. Buscando o gol e se lançando com ousadia ao ataque, o Náutico parecia que não demoraria para abrir o placar. Alheio ao péssimo estado do gramado, chegou a fazer pressão no time da casa. O trio ofensivo Rogério, Elton e Renato tiveram uma chance cada de abrir o placar nos primeiros dez minutos. No lance mais perigoso, aos 8, o zagueir falhou e Rogério, de frente para o gol, enrolou-se todo com a bola e e perdeu a chance. Elton, na sobra, ainda chutou para fora.

A partida foi eletrizante até o fim

Era somente o “abafa”. Depois disso, desorganizado em campo, o Náutico nada conseguiu produzir. Eficiente na marcação e mais rapidamente adaptado ao gramado, o Pesqueira começou a proveitar as brechas nas laterais do campo para começar a desenhar seu gol. Stanley e Laercio, de cabeça e de fora da área, por pouco não abrem o placar. Melhor em campo, o Pesqueira acabou agraciado com um lance de sorte para deixar a primeira etapa de jogo na vantagem. Aos 34, Jânio cobrou falta, a bola desviou no zagueiro Alemão e enganou o goleiro Felipe. 1 x 0.

Depois disso, o Náutico em vez de reagir, parece ter desandado de vez em campo. Por vezes, o time do interior trocou passes com liberdade, sem ser incomodado e só não ampliou o marcador pelo capricho dos atacantes. Na volta para o segundo tempo, o técnico Vágner Mancini, tentando dar vida ao time, tirou o jovem Renatro para a entrada do experiente Vinícius Pacheco. O principal no Náutico, porém, não mudou: a atitude. O time seguiu apático em campo. Pouco compromissado, sem vida.

Melhor para o Pesqueira. Tranquilo em campo e sem dar brechas, a equipe seguia bem postada defensivamente e ainda não deixava de atacar. Aos 15, Laercio fez boa jogada, a bola novamente desviou na zaga e quase mata o goleiro Felipe. Com o Pesqueira recuado, o Timbu aproveitou para fazer a pressão em busca do empate. Aos 27, Rogério testou livre por cima do gol. Cinco minutos depois, Elton perdeu a melhor chance do jogo. Ele testou à queima roupa e Geday pegou. No rebote, ele sem nada na frente, mandou para fora.

Quando parecia que o Pesqueira corria o risco de sofrer o empate, eis que em um contra-ataque muito rápido, aos 38 minutos, Dadá Pesqueira recebeu na área, deu um lindo corte em Auremir e bateu com categoria. Na jogada seguinte, o Náutico ainda descontou com um belo gol de Elton. Era o que faltava para o Náutico crescer e chegar ao empate aos 44, com um golaço de Rogério de bicicleta. A partida novamente parecia definida. Novo engano. Aos 47, Jânio aproveitou a falha do goleiro Felipe e aí, sim, definitivamente, marcou o gol da merecida vitória do Pesqueira.

Náutico
Felipe; Auremir, Alemão, Luis Eduardo e Bruno Collaço (Douglas Santos); Elicarlos, Marcos Paulo (Reis) e Giovanni Augusto; Renato (Vinícius Pacheco), Rogério e Elton.
Técnico: Vágner Mancini.

Pesqueira

Geday; David, Stanley, Jonny e Jânio; Dadá Pesqueira, Franklin, Laercio (Diogo) e Theo; Neto Bala e Deisinho (Jonatan Baloteli).
Técnico: Humberto Santos.

Local: Gigante do Agreste, em Garanhuns. Árbitro: Gilberto Castro Júnior. Assistentes: Jossemar Diniz e Wlademar Lins. Gols: Jânio (2) e Dadá Pesqueira (P); Elton e Rogério (N). Cartões amarelos: Stanley, David e Franklin (P); Elicarlos e Rogério (N). Público: Renda:

Vadão elogia equipe, revela choro de Hugo e critica xingamento de torcedor a Roger

Durante quase todo o jogo entre Sport e Serra Talhada, o clima era de tensão. A torcida não poupou ninguém. Foram xingamentos para o treinador, diretoria e jogadores. Ainda assim, Vadão defendeu a mudança que protagonizou no Sport. A saída dos medalhões e a entrada de atletas mais operários foi aprovada pelo técnico. Isso porque a equipe mostrou mais disposição, segundo ele. O único ponto em que o comandante não gostou foi o comportamento de parte da torcida ao criticar duramente Hugo e Roger.

Durante a entrevista coletiva, Vadão deixou clarou que entende as vaias. Ele sabe que o time está longe do seu ideal. No entanto, o treinador não gostou do comportamento de um torcedor que xingou Roger no final da partida. "Você sabe o que ele disse? Ele disse: 'você está cego igual a sua filha'. Para quem não sabe, Roger até tentou levar a filha para a China para tentar resolver esse problema. Atacar uma criança que tem um problema sério de visão é algo demais", disse.

Sobre Hugo, o treinador tentou amenizar a atitude do atleta que foi expulso da partida. Quando o jogo estava empatado, Hugo tentou tirar um adversário caído para colocá-lo fora de campo. Uma confusão de imediato foi inciada, e ele recebeu cartão vermelho. Depois, o meia se dirigiu ao banco de reservas. Como não podia ficar no local, levantou-se, jogou a camisa para a torcida e saiu irritado.

"Nós não podemos deturpar tudo que Hugo faz. Hugo foi expulso porque, na ânsia de ganhar o jogo, ele tentou tirar o adversário do campo. Isso está errado, mas ele fez porque estava na ânsia de vencer. Mostrou até o outro lado do Hugo, que é um jogador mais calmo. De repente, ele joga a camisa para a torcida. Ele não jogou pedra. Não jogou a chuteira. Nós temos que interpretar as coisas de uma maneira diferente senão Hugo vai sair daqui como um criminoso. Em todos os clubes em que pasou, ele não teve problema. Não estou falando de jogar bem ou mal. Cabe a nós da comissão defender porque Hugo estava chorando no vestiário. Ele sabe o erro que cometeu", declarou Vadão.

Sob vaias, Spor vence Serra Talhada no apagar das luzes por 3 a 2

Roger comemora segundo gol do Sport aos 21 minutos do segundo tempo

De boné e camisa preta, o presidente Luciano Bivar assitia ao jogo de camarote. Com a visão privilegiada, viu a Ilha do Retiro vazia. Pouco mais de sete mil torcedores estiveram no estádio. A indeferença veio como sinal de um justo protesto. Com ou sem medalhões em campo, o Sport continua sem alma. Não existe time. Mas, em meio aos xingamentos, Marcos Aurélio conseguiu decretar a vitória rubro-negra sobre o Serra Talhada no apagar das luzes. O apertado placar de 3 a 2 deu os três primeiros pontos mais indigestos do Leão no Estadual.

As mudanças feitas por Vadão não surtiram efeito no primeiro tempo. O Sport até conseguiu ser mais veloz. Isso, porém, não foi o suficiente para o time se impor. Ser claramente superior ao adversário como se espera. Em 15 minutos de jogo, a equipe conseguiu chutar cinco vezes. Mas parecia afobada. Ansiosa para abrir o placar de imediato. A cada chance perdida, os sinais de insatisfação já começavam a surgir da arquibancada. Nesse cenário, Felipe Azevedo conseguiu trazer um pouco de paz.

Aos 19 minutos, o atacante recebeu a bola de Moacir dentro da área e chutou muito forte no ângulo direito do arqueiro para abrir o placar. Alívio que durou muito pouco. E por culpa do próprio time rubro-negro. Enquanto o Cangaceiro se limitava a marcar, o Sport se limitava a errar. Cruzamentos, passes e finalizações errados. Nesse cenário, Moacir era exceção. O lateral foi quem mais se dispôs atacar.

Roger era oposto. O centroavante sofreu para dominar uma bola. Mas, aos 29, ele foi derrubado na área por Raniere. Na cobrança do pênalti, Marcos Aurélio chutou forte na trave. Foi o suficiente para a sorte mudar de lado. Pouco mais de dez minutos depois, o Serra empatou em seu terceiro chute

Saída do atacante Gilsinho foi "aplaudida" pela torcida do Sport na Ilha do Retiro

na partida. Júnior Ferrim girou em cima de Maurício com facilidade e chutou no canto direito de Magrão. Empate que imediamente mudou o comportamento da pequena torcida do Sport. Vaias. A pressão voltava a jogar contra o Rubro-negro.

Apesar da etapa inicial fraca, Vadão se mostrou decidido em manter os medalhões no banco para a insatisfação da torcida. Na volta do intervalo, o treinador já ouviu gritos de burro. Aos 9 minutos, porém, o comandante foi forçado a mexer após uma situação curiosa. Gilsinho, mais uma vez apagado em campo, caiu no gramado. A torcida comemorou, e o atacante foi substituído por Hugo.

A mudança, de fato, pouco alterou o desempenho do Sport. A equipe continuou sem muita criatividade ofensiva. Apenas Felipe Azevedo conseguia se sobressair. Era quem corria. Brigava. Assim, ele "deu" a vantagem no placar de volta ao Leão da Ilha. Em jogada pela direita, ele driblou o defensor e chutou cruzado. Renê disputou com o goleiro Carlos. A bola sobre para Roger, em cima da linha, fazer o gol aos 21 minutos.

Mas, novamente, as falhas no Sport se sobressaíram diante de um adversário quase inofensivo. Em outra rara subida ao ataque, o Serra Talhada empatou novamente. Após bate-rebate na área, a bola sobrou para Alex Costa. O zagueiro chutou sem chances para Magrão. O inferno astral voltou. Pouco depois de entrar em campo, Hugo foi expulso. Ele tentou retirar um jogador do Serra Talhada que havia caído em campo. De imediato, a confusão se iniciou e o jogador foi expulso. Os xingamentos tomaram conta da Ilha do Retiro. Nesse cenário, Marcos Aurélio ainda acertou um belo chute rasteiro e deu a vitória ao time aos 43 minutos. Não conseguiu, porém, apagar a crise no clube.

Sport
Magrão; Moacir, Gabriel, Maurício e Renê (Cicinho); Fábio Bahia, Rithely e Marcos Aurélio; Gilsinho (Hugo), Roger (Tobi) e Felipe Azevedo. Técnico: Vadão

Serra Talhada
Carlos; Raniere, Negretti e Alex Costa; Baiano, Juninho, Enercino, Kássio (Altemar) e Bebeto; Cristiano Sergipano (Otacílio) e Júnior Ferrim. Técnico: Pedro Manta

Local: Ilha do Retiro
Árbitro: Sandro Meira Ricci
Assintentes: Albert Júnior e Bruno Alcântara
Cartões Amarelos: Maurício, Fábio Bahia, Rithely (S); Alex Costa (ST)
Cartão Vermelho: Hugo (S)
Gols: Felipe Azevedo (aos 19min do 1ºT), Júnior Ferrim (aos 40min do 1ºT), Roger (aos 21min do 2ºT), Alex Costa (aos 30min do 2ºT) e Marcos Aurélio (aos 43min do 2ºT)
Público: 7.101
Renda: R$ 43.074,00
Brenno Costa - Diario de Pernambuco

Com dois gols de falta, Santa Cruz suporta pressão e vence o Belo Jardim por 2 a 1

Alexandre Barbosa - Diario de Pernambuco

BELO JARDIM - Foi mais uma sem convencer. O Santa Cruz foi pressionado durante todo o jogo com o Belo Jardim, nesta quarta-feira, no estádio Sesc/Mendonção, mas foi salvo por duas bolas paradas. Venceu por 2 x 1, com gols marcados em faltas cobradas com perfeição por Dênis Marques e Luciano Sorriso. Foi o suficiente para conquistar mais três pontos, agora, longe de casa. O Tricolor é o único dos grandes da capital a não perder pontos neste turno.

O Belo Jardim se sobressaiu no primeiro tempo, aproveitando do conhecimento que tem do campo do Mendonção. O time da casa soube tirar vantagem das dimensões reduzidas e o gramado um tanto fofo, jogando em velocidade e fazendo a bola correr. O Santa Cruz demorou a se encontrar e acertar jogar nessas condições.

O resultado foi um domínio do Belo Jardim, porém, sem uma grande efetividade. O Calango até chegava ao gol, mas na realidade só deu trabalho a Tiago Cardoso apenas uma vez. Enquanto isso, o Santa Cruz se defendia e tentava chegar nos contra-ataques. Éverton Heleno e Luciano Sorriso tinham a responsabilidade de fazer a transição, mas não conseguiram aparecer na partida.

Caça Rato pouco produziu

Foi então que a bola parada começou a decidir a partida. A falta próxima à área era prenúncio de perigo. Dênis Marques e Luciano Sorriso na bola. Quem cobrou foi o atacante. Com perfição. A bola passou por cima da barreira, tocou no travessão e entrou, sem chance para Romero. Um gol importante para o Santa Cruz, que foi pressionado durante todo o primeiro tempo pelo Belo Jardim.

Sufoco que até aumentou no segundo tempo. O Belo Jardim chegou a ser mais efetivo nas chegadas. Tiago Cardoso teve que trabalhar. Numa finalização de Fernandinho, operou um milagre. Salvou o Santa Cruz do gol de empate. O time da casa tinha mais a bola, chegava mais ao ataque, mas não conseguia marcar o gol.

Aos 17, veio o castigo. Parecia replay, só que do outro lado do campo. Falta muito próxima à área. Dênis Marques e Luciano Sorriso na bola. Desta vez, uma diferença. Somente no batedor. Quem cobrou foi o volante. A perfeição foi a mesma. As chances de Romero, também: zero. E assim o Santa Cruz, que se limitava até então aos contra-ataques, ampliar o marcador.

Era justo. Sim. Porque o Santa Cruz foi competente nas finalizações. Se não dominou o adversário, por outro lado soube se defender dele. Às vezes, mais na raça do que na técnica. Só que a insistência deu resultado. Aos 27, Muller, que entrou no segudo tempo, aproveitou espertamente o cruzamento da esquerda e mandou para o gol. Era justiça também pelo lado do Belo Jardim.

A pressão só aumentou. A torcida empurrava e o Belo Jardim ia para cima desesperadamente em busca do empate. Mais uma vez, porém, não conseguiu superar Tiago Cardoso. O último suspiro foi... uma bola parada. Mas do time da casa. Júnior Maranhão cobrou ao seu estilo, com força, mas a bola foi para fora.
Ficha do jogo

Belo Jardim
Romero; Felipe Almeida (Muller), Anderson, Eduardo Eré e Fernandinho (Luciano Silva); Xinho, Júnior Maranhão, Yannick e Douglas; Candinho e André Recife. Técnico: Levinha

Santa Cruz
Tiago Cardoso; Marquinho, Vágner, César e Tiago Costa; Anderson Pedra, Luciano Sorriso (Éverton Sena), Éveron Heleno (Jefferson Heleno) e Natan (Danilo Santos); Flávio Caça-Rato e Dênis Marques. Técnico: Marcelo Martelotte

Estádio: Sesc/Mendonção. Árbitro: Cláudio Mercante. Assistentes: Clóvis Amaral e Bruno Vieira. Gols: Dênis Marques, Luciano Sorriso, Muller. Cartões amarelos: César, Tiago Costa, Jefferson Maranhão, Flávio Caça-Rato (SC), Muller, Xinho (BJ) Público: 6.300. Renda: R$ 35.970