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21 de junho de 2021

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Memórias do nosso Futebol - Vamos recordar o futebol do passado?

 

Vamos recordar o futebol do passado?

Por 

Eloi Santos - Maio de 2021

Ex-Jogador de Futebol Profissional

Professor de Educação Física – ESEF/UPE

Pós Graduado em Futebol e Futsal –Universidade Gama Filho/ RJ


Vamos recordar o futebol do passado?

Lá tinha torcida pacifica e futebol de qualidade

Lá tínhamos craques fora de série

Lá Tinha O Rei Pelé, Rivelino, Romário, Tostão, Ramon, Salomão, Givanildo, Ivan, Leonardo, Lala e tantos outros

Porque lá era show de bola

Lá tinham torcedores emblemáticos: Zequinha no Náutico, Pantera no Santa Cruz e Severino Vitor no Sport

Lá as torcidas não tinham líderes e nem denominações,

Lá as torcidas eram apenas ESPONTÂNEAS e DesoR gaNi zadAs

Lá elas não vandalizavam ônibus, praças, ruas, avenidas

Lá não deixavam rastro de destruição e nem medo por onde passavam

Lá as torcidas não se confrontavam em lutas, como animais SELVAGENS.

 

Vamos recordar o futebol do passado?

Porque lá era show de bola

Lá assisti o CLÁSSICO dos CLÁSSICOS, o CLÁSSICO das MULTIDÕES e o CLÁSSICO das EMOÇÕES.

Lá vi Jogos eletrizantes, que faziam por merecer suas denominações, sem a necessidade de separação das TORCIDAS

Porque lá estavam as famílias e torcedores que se RESPEITAVAM como adversários momentâneos e não como INIMIGOS MORTAIS.

 

Vamos recordar o futebol do passado?

Porque lá era show de bola

Lá vibrei com os lançamentos magistrais de Salomão, seguido dos dribles desconcertantes de Nado e as cabeçadas certeiras de Nino marcando gols para o delírio dos alvirrubros,na trajetória para o HEXA-CAMPEONATO.(1963 a 1968)

Lá vibrei, também, com as arrancadas de Ramon, tabelando com Fernando Santana, envolvendo a defesa adversária e culminando com o gol tricolor, rumo ao PENTA-CAMPEONATO. (1969 a 1973).

Lá comemorei o gol na cobrança de falta magistral de Juninho Pernambucano, celebrando mais uma vitória rubra negra, e aplaudi talentos como, Leonardo, Chiquinho, Zinho, Sandro, Dede, Roberto coração de Leão e Bosco. 

Na Ilha do Retiro eu assisti o Sport de Magrão, Daniel Paulista, Leandrão e Ciro, vencer o Náutico por 1x0, e consagrar-se PENTA-CAMPEÃO. (2006 a 2010).

 

Vamos recordar o futebol do passado?

Porque era é show de bola

Lá eram freqüentes os cruzamentos perfeitos de Betão, dados como assistências para os gols de Ribamar, Zico e Nando no Título Brasileiro de 1987, numa constelação com Robertinho, Ribamar, Marco Antônio e Rogério.

Lá a torcida do Náutico ficava eufórica, quando o time jogava em sua formação com o ATAQUE das 4 LETRAS: NADO, BITA, NINO, IVAN e LALA, porque isso era sinônimo de muitos gols e frequentes vitórias Alvirrubras.

Lá tinha um“show de bola MEMORÁVEL”, nas palavras do Rei Pelé

Na semifinal da TAÇA BRASIL, jogando no Pacaembu contra o Santos de PELÉ o Náutico venceu por 5x3 e BITA marcou 4 gols.

 Pelé, quando perguntado sobre os melhores times que havia enfrentado, respondeu:

“O Cruzeiro de TOSTÃO, o Palmeiras de ADEMIR da GUIA e o Náutico de BITA.”

 

Vamos recordar o futebol do passado?

Porque lá era show de bola

Lá, quando a jogada resultava em gol, o árbitro e o auxiliar corriam IMEDIATAMENTE para o centro do campo e o torcedor COMEMORAVA simultaneamente.

Lá o grito de Gol e a Comemoração do torcedor aconteciam em TEMPO REAL.

 

Vamos recordar o futebol do passado?

Porque lá era show de bola

Lá se você quisesse ouvir o jogo pelo rádio, era só acompanhar a narração de IVAN LIMA, e os comentários de José Santana, que nos davam a sensação de estarmos vendo o jogo ao vivo, e a cada gol narrado a emoção do grito característico de “É bola na reeeeeeeede”.

E tal como num clássico, existia a disputa acirrada pela audiência, com a Rádio Jornal e a narração de ADILSON COUTO – com o seu vozeirão a cada gol gritando “TÃO MEXENDO NO PLACAR” e as Análises de LUIZ CAVALCANTE que inflamavam a emoção do torcedor através do show de transmissão e relato do jogo

 

Vamos recordar o futebol do passado?

Porque lá era show de bola

Lá os jogadores eram abnegados defensores de seus clubes e honravam seus uniformes, sem precisar beijar o escudo para demonstrar o amor que sentiam.

Olhando pelo retrovisor do Tempo ao recordar o futebol do passado, para quem viveu essa época, fica a certeza de ter presenciado um período glorioso, de verdadeiros craques, grandes equipes e jogos Inesquecíveis gravados na MEMÓRIA da história do Futebol Arte.