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do NE (Foto: Antônio Carneiro/ Pernambuco Press)
De acordo com Galvão, a realização do clássico no próximo dia 27 fere o Regulamento Geral de Competições (RCG) da CBF, pois o Sport teria que jogar antes do intervalo mínimo exigido. Ele disse que ficará a cargo da Federação Pernambucana de Futebol definir uma nova data. A FPF, porém, já disse que irá recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
- O Regulamento Geral de Competições só prevê a realização entre um jogo e outro em menos
de 48 horas caso haja alguma excepcionalidade. Não é o caso. Os jogadores seriam muito prejudicados se o Sport jogasse tantas vezes em tão pouco tempo - afirmou Hilton Galvão.
O presidente da FPF, Evandro Carvalho, discorda. Para ele, há sim uma excepcionalidade no caso. Ainda mais depois que - segundo Evandro - a Polícia Militar foi de encontro à realização da partida na sexta-feira de carnaval - data sugerida pela direção do Sport.
- Trata-se de uma situação excepcional, sim. Só temos a quinta-feira. Porque depois do carnaval já começam os jogos da volta no segundo turno. Não podemos ficar com um jogo em aberto ainda da primeira rodada do primeiro turno. A Federação não pode mais mexer na tabela - pontuou Evandro.
O presidente da FPF ainda usou como argumento o exemplo do Náutico, que precisou jogar três vezes em apenas uma semana na primeira fase da Copa do Nordeste - devido ao adiamento do jogo contra o Botafogo-PB.
- Entendemos que não é a situação ideal para os jogadores, mas o próprio Náutico já passou por isso este ano. A falta de data acaba tendo um peso maior dentro do contexto. E se configura numa excepcionalidade - completou.

