28 de abril de 2013
Martelotte fala de poder de reação do Santa e já aponta o Sport como favorito
Técnico coral falou que campo pesado atrapalhou rendimento do time do Santa |
"O Sport teve a melhor campanha da primeira fase do Pernambucano, passou com facilidade da semifinal, apesar do adversário. Podemos pensar nele como favorito", avaliou Marcelo Martelotte. Embora jogue a partida mais importante do ano até então no próximo domingo, não pensa em dar descanso a ninguém no duelo contra o Inter. "A partir desta segunda já vamos preparar o time para a partida. Detesto essa questão de priorizar e poupar. Vamos tirar só quem não tiver condições nehuma de jogar", falou.
Sobre o jogo diante do Náutico, Martelotte destacou o crescimento da equipe durante o jogo. "A gente começou o primeiro tempo mal, em um ritmo moroso e sem marcar. Após o gol deles, conseguimos um equilibrio maior. Igualamos no segundo tempo e, a partir dos 20 minutos, prevaleceu o preparo físico. Mesmo jogando em um campo pesado, suportamos bem", afirmou. "A gente errou por que o jogo teve uma característica mais pesada. A gente demorou para entrar nesse ritmo que não estamos acostumados a executar", ponderou.
Quando foi perguntado por um repórter por que o Santa Cruz merecia ser campeão pernambucano, o treinador respondeu sem arrodeios. "Fizemos uma boa campanha. Jogamos de igual para igual em clássicos com times de divisões acima. Hoje mesmo poderíamos ter saído com o empate. Acabou saindo uma derrota com sabor de vitória, mas merecemos chegar", finalizou.
Morando em frente aos Aflitos, torcedor do Náutico não aceita o jogo como despedida
Guilherme Rocha já se mostra saudoso |
“Quando o Náutico sair daqui, já temos planos para nos mudarmos. Não vamos saber viver aqui sem ter o Náutico. Vai ser como se fosse o fim de um casamento”, lamentou Guilherme Rocha. Morador do prédio desde que nasceu, o estudante de Direito já viu de tudo nestes 23 anos em que as janelas do apartamento 203 foram seu camarote particular. “Aqui vi Acosta, Zezinho, Nílson e Augustinho treinando. Já vi Kuki brigando com jogador que não estava se esforçando no treino. Ficou marcado na minha vida.”
Na janela, que fica praticamente encostada com o Eládio de Barros Carvalho, as alegrias foram distintas. As maiores foram ver o Náutico vencer a primeira partida da final de 2002 por 3 a 0 sobre o Santa Cruz, e um gol de Adriano contra o Sport, em 1999. Contudo, foi a maior decepção presenciada da sala de casa que mudou o seu costume. Se para muitos alvirrubros a Batalha dos Aflitos foi motivo para abandonar o time, em Guilherme ela teve o efeito contrário.
A fatídica derrota fez com que Guilherme frequentasse mais as arquibancadas que sempre observou de outro ângulo. Porém, ele nunca esquece que a família está bem perto observando tudo. “Sempre ligo e mostro onde estou. às vezes tem briga e eles ficam tranquilos quando sabem onde estou”, comentou.
Se este será o último clássico que os Aflitos será palco, só às 18h de hoje nós saberemos. “Com certeza não vai ser. Não tem “se”. A torcida faz a diferença aqui”, falou, com confiança.
Silas ressalta atuação, mas fala em dispensas e reforços para o Brasileiro
Silas preferiu não comentar arbitragem |
"Agora, logicamente, vamos pensar nos jogos contra o Ypiranga. Depois, dar continuidade ao trabalho e pensar em jogadores para liberar e trazer para o Brasileirão. Vamos atrás de sete ou oito nomes para que o Náutico represente Pernambucano de forma honrosa. Temos um grupo bom, mas precisamos melhorar essa performance do time", disse. "Precisamos de um centroavante, dois atacantes de beiradas, três meias e um zagueiro", acresentou, em seguida.
Sem querer comentar sobre a arbitragem, mas visivelmente consternado com a atuação de Gilberto Castro Júnior, Silas falou do que gostou na sua equipe no jogo contra o Santa Cruz. "O lado positivo deste jogo é que conseguimos, enfim, uma vitória em clássicos. Não serviu para a nossa classificação, mas a gente conseguiu resgatar o moral do time e dar ordem tática para os atletas", relatou."Nos últimos cinco, dez minutos, faltando ar no cérebro deles, a gente ainda tentou ampliar o placar, mas infelizmente não deu tempo. Gostei da postura, gostei da entrega e o reconhecimento veio por parte do torcedor", complementou.
O comandante alvirrubro ainda deu a entender que, se tivésse sido contratado mais cedo pelo clube, poderia ter feito algo mais. "Tivemos pouco tempo de trabalho. Não dá para assimilar tudo em um espaço de tempo tão curto",
23ª final das multidões
11
Pela primeira vez o Clássico das Multidões irá decidir o título estadual por três temporadas consecutivas. Em toda a história do futebol local, isso só havia acontecido uma vez, envolvendo alvirrubros e tricolores de 1983 a 1985.
Neste ano teremos outra vez as duas maiores torcidas em ação. Somando os jogos de ida e volta das finais dos dois anos anteriores, foram 168.492 torcedores no Arruda e na Ilha, com média de 42 mil pessoas. Campeões de audiência. A Cobra Coral, aliás, vai em busca do tri, não alcançado desde 1971.
Esta será a 23ª edição decisiva do clássico entre Sport e Santa, a final mais comum na história do Campeonato Pernambucano desde 1915. Já no ano seguinte houve a primeira decisão, justamente na primeira disputa entre ambos.
No antigo campo do British Club, diante de quatro mil recifenses, o Leão goleou o Tricolor por 4 x 1, em 24 de dezembro do longíquo ano de 1916. Até 1996, quando o Rubro-negro iniciou o seu primeiro pentacampeonato, a vantagem era coral (8 x 7). Na década de 1990, o Sport embalou e virou o retrospecto geral.
O Leão conquistou 30% dos seus títulos locais sobre a Cobra Coral, que por sua vez ergueu 38% de suas taças sobre o rival da Ilha. Como curiosidade, o placar na era do futebol profissional, a partir de 1937, com 10 x 9 para os tricolores.
Confira o retrospecto dos três clássicos nas finais do campeonato estadual:
Clássico das Multidões (22)
Sport (12) – 1916, 1917, 1920, 1949, 1953, 1962, 1980, 1996, 1999, 2000, 2003 e 2006
Santa Cruz (10) – 1940, 1957, 1969, 1971, 1973, 1986, 1987, 1990, 2011 e 2012
Clássico das Emoções (16)
Náutico (9) – 1934, 1960, 1974, 1984, 1985, 1989, 2001, 2002 e 2004
Santa Cruz (7) – 1946, 1959, 1970, 1976, 1983, 1993 e 1995
Clássico dos Clássicos (16)
Sport (10) – 1955, 1961, 1975, 1977, 1981, 1988, 1991, 1992, 1994 e 2010
Náutico (6) – 1951, 1954, 1963, 1965, 1966 e 1968
Ao todo, onze finais diferentes já decidiram o Pernambucano. Em 34 edições o campeão saiu de forma direta. Chegou a hora de escrever mais um capítulo…
Pela primeira vez o Clássico das Multidões irá decidir o título estadual por três temporadas consecutivas. Em toda a história do futebol local, isso só havia acontecido uma vez, envolvendo alvirrubros e tricolores de 1983 a 1985.
Neste ano teremos outra vez as duas maiores torcidas em ação. Somando os jogos de ida e volta das finais dos dois anos anteriores, foram 168.492 torcedores no Arruda e na Ilha, com média de 42 mil pessoas. Campeões de audiência. A Cobra Coral, aliás, vai em busca do tri, não alcançado desde 1971.
Esta será a 23ª edição decisiva do clássico entre Sport e Santa, a final mais comum na história do Campeonato Pernambucano desde 1915. Já no ano seguinte houve a primeira decisão, justamente na primeira disputa entre ambos.
No antigo campo do British Club, diante de quatro mil recifenses, o Leão goleou o Tricolor por 4 x 1, em 24 de dezembro do longíquo ano de 1916. Até 1996, quando o Rubro-negro iniciou o seu primeiro pentacampeonato, a vantagem era coral (8 x 7). Na década de 1990, o Sport embalou e virou o retrospecto geral.
O Leão conquistou 30% dos seus títulos locais sobre a Cobra Coral, que por sua vez ergueu 38% de suas taças sobre o rival da Ilha. Como curiosidade, o placar na era do futebol profissional, a partir de 1937, com 10 x 9 para os tricolores.
Confira o retrospecto dos três clássicos nas finais do campeonato estadual:
Clássico das Multidões (22)
Sport (12) – 1916, 1917, 1920, 1949, 1953, 1962, 1980, 1996, 1999, 2000, 2003 e 2006
Santa Cruz (10) – 1940, 1957, 1969, 1971, 1973, 1986, 1987, 1990, 2011 e 2012
Clássico das Emoções (16)
Náutico (9) – 1934, 1960, 1974, 1984, 1985, 1989, 2001, 2002 e 2004
Santa Cruz (7) – 1946, 1959, 1970, 1976, 1983, 1993 e 1995
Clássico dos Clássicos (16)
Sport (10) – 1955, 1961, 1975, 1977, 1981, 1988, 1991, 1992, 1994 e 2010
Náutico (6) – 1951, 1954, 1963, 1965, 1966 e 1968
Ao todo, onze finais diferentes já decidiram o Pernambucano. Em 34 edições o campeão saiu de forma direta. Chegou a hora de escrever mais um capítulo…
NÁUTICO: Diretoria do Timbu critica arbitragem e regulamento
A coletiva de imprensa do Náutico, após a eliminação no Campeonato Pernambucano, começou com um discurso oficial. Representando os líderes do clube, o diretor Armando Ribeiro criticou intensamente a arbitragem da partida contra o Santa Cruz, neste domingo (28), nos Aflitos.
“A Federação (Pernambucana de Futebol) acha ruim quando criticamos a arbitragem, mas fomos prejudicados em momentos cruciais da partida. Ele (o árbitro Gilberto Castro Júnior) utilizou critérios diferentes nos cartões”, afirmou Armando Ribeiro.
A reclamação sobre os cartões era justamente uma falha grave do regulamento da competição, assinado pelos clubes. Quando questionado sobre isso, o diretor despistou. “Claro que também temos culpa, mas aprovamos o conselho arbitral, não a tabela. Um erro não pode justificar o outro”, disse, garantindo que o Náutico tentou mudar algo ainda nesta temporada. “Relutaram muito, pois todos os clubes teriam que aceitar”, garantiu.
Porém, para a competição em 2014, o pedido será endossado. “A mudança tem que ser feita já. Imedatiamente. Precisamos mudar isso, hoje tenho vergonha de trabalhar com futebol em Pernambuco”, afirmou.
LeiaJá.com
“A Federação (Pernambucana de Futebol) acha ruim quando criticamos a arbitragem, mas fomos prejudicados em momentos cruciais da partida. Ele (o árbitro Gilberto Castro Júnior) utilizou critérios diferentes nos cartões”, afirmou Armando Ribeiro.
A reclamação sobre os cartões era justamente uma falha grave do regulamento da competição, assinado pelos clubes. Quando questionado sobre isso, o diretor despistou. “Claro que também temos culpa, mas aprovamos o conselho arbitral, não a tabela. Um erro não pode justificar o outro”, disse, garantindo que o Náutico tentou mudar algo ainda nesta temporada. “Relutaram muito, pois todos os clubes teriam que aceitar”, garantiu.
Porém, para a competição em 2014, o pedido será endossado. “A mudança tem que ser feita já. Imedatiamente. Precisamos mudar isso, hoje tenho vergonha de trabalhar com futebol em Pernambuco”, afirmou.
LeiaJá.com
NÁUTICO: Silas “Se o jogador do Santa fosse expulso teriamos classificado”
O técnico Silas do Náutico justificou a desclassificação do time pelo erro da arbitragem ao não expulsar o lateral tricolor Tiago Costa.
Náutico 2X1 Santa Cruz “Tricolor na final”
Não teve sorteio, não teve cartão. O vencedor da semifinal do Pernambucano entre Náutico e Santa Cruz foi conhecido na bola.
A emoção apareceu no fim. No final, Náutico 2×1 Santa Cruz e o Tricolor na final do Estadual.
Gols: Élton(2) para o Náutico e Dênis Marques para o Santa.
Blog do torcedor
No final da partida Marcelo Martelotte(Santa) foi consolar Rogério(Náutico) que chorou desclassificado
O panorama, porém, foi tenso até os 33 minutos do segundo tempo quando o placar ainda marcava 1×0 para o Timbu. A partida poderia ir para o sorteio ou para os critérios de desempate no cartão. No entanto, foi a própria arbitragem que tratou de tirar essa tensão do coração do torcedor dois pênaltis – um para cada lado. O futebol voltou a ser respirado nos Aflitos com os gols para cada time.A emoção apareceu no fim. No final, Náutico 2×1 Santa Cruz e o Tricolor na final do Estadual.
Gols: Élton(2) para o Náutico e Dênis Marques para o Santa.
Blog do torcedor
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