A saída do jogador já era esperada. Em recente entrevista, Memo garantiu não ter data prevista para se reapresentar – a maioria do elenco retomou os treinos na última segunda-feira. O gerente de futebol Ataíde Macedo se irritou com a atitude e garantiu tomar as “medidas cabíveis” se o volante não comparecesse ao Arruda até o fim desta semana. Ontem, entretanto, a paciência do atleta se esgotou primeiro. Ele cobra a antecipação da tutela (passe) para ficar livre e procurar outro time.
Segundo informações extraoficiais, Memo recebe R$ 11 mil de salário no Santa Cruz. Na carteira de trabalho, contudo, consta apenas R$ 3,5 mil – o complemento, como ocorre habitualmente nos clubes, é incorporado como “direito de imagem”.
Emerson Gomes de Moura, 24 anos, natural de Bonito, Agreste pernambucano, viveu duas fases distintas no Arruda. A primeira foi de contestação. Criticado pela torcida, foi emprestado a clubes modestos, como o Crato, do Ceará, e demorou para ter oportunidades. De 2011 para cá, entretanto, virou titular absoluto. Disputou um total de 77 partidas. Ajudou a equipe a conquistar o bicampeonato pernambucano (chegou a integrar a seleção dos melhores de 2012) e o acesso à Série C. O convite para ir à Lusa surgiu pouco antes do início do Campeonato Brasileiro. Na ocasião, Memo afirmou: “Todo jogador quer disputar a Série A. Estou feliz aqui no Santa Cruz, gosto muito da torcida e tenho um carinho imenso pelo clube. Porém, tenho uma assessoria atrás de mim, e meu empresário (Júlio Fressato) sabe bem o que eu quero.”
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