Berillo e Dubeux debatem sobre o mando de campo do Clássico dos Clássicos na Série B/Foto: Juanpa Ausín/Divulgação
Ainda falta muito tempo para Sport e Náutico entrarem em campo para o primeiro Clássico dos Clássicos da Série B 2011. Mas o confronto já começou a criar polêmica. O duelo está marcado para o dia 30 de julho, na Ilha do Retiro. A diretoria rubro-negra quer inverter o mando de campo, já que nesta data , acontece o Maior Show do Mundo no estádio do Leão. A Federação Pernambucana de Futebol gostou da ideia. O Náutico não aceita. E o impasse está formado.
Na tarde desta quinta-feira, o presidente do Sport, Gustavo Dubeux, o do Náutico, Berillo Júnior, e o presidente da FPF, Carlos Alberto de Oliveira, estiveram na apresentação do projeto Novos Talentos, do Real Madrid, no restaurante Spettus, em Boa Viagem. Conversamos sobre o assunto rapidamente com Dubeux e Berillo. Um jogou a responsabilidade da resposta para o outro. Enquanto Carlos Alberto ficou calado.
Minutos depois, enquanto o presidente do Náutico, Berillo Júnior, concedia entrevista exclusiva ao Blog e ao JC, o presidente da FPF, Carlos Alberto de oliveira apareceu. E deixou claro para o presidente alvirrubro que o Clássico dos Clássicos terá que ser realizado nos Aflitos. A resposta de Berillo: "Não tenho condições, presidente, pois neste dia do jogo, o nosso patrocinador vai realizar um evento no clube. É impossível", garantiu Berillo.
Carlos Alberto de Oliveira se sentiu contrário. E voltou a afirmar, de forma mais enérgica , que se não for realizado nos Aflitos, a partida será realizada no Arruda. Mas o pior não é isso. Nessa pequena discussão, Carlos Alberto disse que o jogo seria no estádio do Santa Cruz e que o mando de campo seria do Náutico. Disse e foi embora.
Para o Blog e ao repórter João de Andrade Neto, do JC, Berillo disse que, se for preciso, vai acionar a Justiça Desportiva. "Isso é um absurdo. O Náutico não pode perder o mando de campo. Lembro que, no início do Pernambucano, pedimos para jogar contra o Santa Cruz no Arruda e não fomos atendidos porque não podia inverter. E agora pode?"
A polêmica está armada.
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