Começa porque o primeiro turno foi marcado por turbulências. O time perdeu o treinador Alexandre Gallo para a Seleção sub-20. Ficou também sem o volante Martinez em campo, machucado. Para completar, a dupla de ataque titular demonstrou insatisfação com os salários.
A maioria dos problemas foi superada. Gallo já faz parte do passado e Vágner Mancini parece estar ambientado nos Aflitos. Recuperado, Martinez deve voltar ainda no início da segunda fase. Rogério, que chegou a deixar o time, voltou após não conseguir êxito na tentativa de obter os seus direitos federativos na Justiça do Trabalho - inclusive retirou a ação, ontem. Resta agora assegurar a permanência de Kieza, que alega ter recebido uma proposta do futebol chinês e segue negociando a renovação do seu contrato.
Central
Ao final da quarta rodada, o Central demitiu Marcelo Rocha e contratou Ricardo Oliveira. Com o novo técnico, foram quatro jogos e quatro vitórias, uma delas sobre o Náutico, nos Aflitos. O título no turno não veio por conta do saldo de gols.
Belo Jardim
Depois de estrear com derrota (1 a 0 para o Pesqueira), o Calango se recuperou, passando seis jogos invictos e chegando à última rodada do turno ainda sonhando com o título. A derrota para o Náutico, porém, deixou o time na 3ª posição.
Serra Talhada
Começou muito bem, com quatro vitórias em cinco partidas, liderando até a sexta rodada. Quarto colocado do 1º turno, o Serra perdeu o técnico Bagé, que foi para o Cianorte-PR. Pedro Manta chega com o objetivo de levar o clube à Série D.
Pesqueira
O time vai mudar de estádio, mas vai continuar longe de casa. Deixa o Sesc-Mendonção, em Belo Jardim, e agora vai utilizar o Gigante do Agreste, em Garanhuns. No primeiro turno, o Pesqueira somou 12 pontos, terminando na 5ª posição.
Chã Grande
Caçula na Série A1, a Raposa do Agreste teve que mandar suas partidas no Carneirão, em Vitória de Santo Antão. Pelo meio, uma troca de técnicos; saiu Paulo Júnior, entrou Maurílio. Mas o time não passou da 6ª colocação.
Ypiranga
A Máquina de Costura não foi bem no 1º turno Estadual. O time de Santa Cruz do Capibaribe só venceu duas partidas, tendo sofrido quatro derrotas, a última delas frente ao Central. Com oito pontos, ficou na antepenúltima posição.
Porto
Com um time jovem, o Gavião enfrentou dificuldades na competição. Estreou sofrendo goleada para o Central (4 a 0) e perdeu o técnico Adelmo Soares (substituído por Luiz Muller). Com apenas um golzinho, o tricolor não passou da vice-lanterna.
Petrolina
Difícil mesmo foi para o técnico Henrique Rocha e todos que compõem a Fera Sertaneja. Os sertanejos começaram a competição com apenas quatro bolas para treinar. Não deu outra, sete derrotas e um único empate. Lanterna e candidato ao rebaixamento.
Ponto forte
O time é bem servido de volantes, o que resulta numa boa marcação no meio-campo, e tem um ataque afiado, mas que precisa estar focado no gramado.
Ponto fraco
A defesa do Náutico deixou a desejar no primeiro turno, apresentando falhas recorrentes. A volta de Jean Rolt, que estava contundido, deve melhorar a situação.
Destaque
Futebol é “bola na rede”. E, no caso do Náutico, bola na rede é com Kieza, que não esconde sua vontade de ficar nos Aflitos… mas ganhando um pouco mais!
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