Do Jornal do Commercio
A relação do meia Weslley com o Santa Cruz a cada dia se desgasta mais. Ontem, provavelmente em um de seus últimos atos, o jogador pediu para ter seu contrato rescindido e revelou estar com quatro meses de salários atrasados. O jogador, que está de férias em Goiânia e tem contrato até dezembro de 2014, tomou a decisão ao saber que deve ser negociado pelo clube, atitude que não aprovou. O meia, que já foi considerado o mentor do time, em 2011, entrou em desgraça com a diretoria do clube há alguns dias por cobrar publicamente salários atrasados e insinuar favorecimento a alguns jogadores - os dirigentes não gostaram e retrucaram alegando atuações abaixo da crítica e prometeram emprestá-lo. O jogador teve uma série de lesões em 2012.
O pagamento ou não dos salários é um assunto pouco comentado pela direção do clube neste fim de ano. O homens do futebol negaram veementemente a insatisfação de alguns atletas. Em outra oportunidade, não admitiram que jogadores teriam entrado na Justiça do Trabalho para acertar o distrato com o Santa. O ex-líder do grupo coral não só reafirmou que a folha de pagamento estava atrasada, como o bolso vazio dos atletas interferiu no rendimento do time na Série C.
Ainda no quesito "salários atrasados", Weslley chegou a entrar em contato com jogadores do elenco. O meia tomou conhecimento que uma parte até recebeu os vencimentos de dezembro e o 13º. Ele disse que não ganhou nada. "O problema é que ninguém de lá (do clube) liga para mim para resolver a situação. Não estou sabendo de nada até agora. Mas a realidade é que eles não mandaram as passagens para mim para eu poder me apresentar", afirmou.
"O clube me deve quatro meses de salários e eu não tenho a menor ideia do que vai ser feito para me pagar. Liguei para outros companheiros e soube que alguns receberam tudo. São meus amigos de clube, fico feliz por isso, mas para mim até agora não chegou nada", emendou.
A situação é limite. Parece mesmo não ter volta. Se os tricolores já não viam mais como benéfica a presença do jogador no Arruda, da parte de Weslley uma reconciliação, no momento, é impossível.
Como ocorre nesses casos, em que os salários atrasados estão na principal linha de discussão, tudo indica que a separação vai ser litigiosa. E a Justiça do Trabalho é o caminho natural para o meia. "Estou decepcionado. Eu procurei os dirigentes para acertar minha rescisão e ninguém falou de volta. Agora, ou eles vêm até a mim e resolvem, ou então vou procurar a Justiça para resolver os meus problemas. Eu estou documentado. Tenho os papéis que comprovam a dívida do clube. Se eles acham o contrário, que provem", detonou.
Sem clube - como ele se considera -, depois dos últimos anos de Santa Cruz, restou o carinho pela torcida, a qual aprendeu a gostar. "É maravilhosa", disse Wesley.
Mesmo chateado com a situação, no entanto, o meia tratou de fazer um mea-culpa por não ter sido tão eficaz na temporada, atrapalhada por contusões sucessivas. "Tenho a consciência de que não repeti a campanha de 2011, estava muito abaixo. E respeito muito o clube. As contusões me atrapalharam e compreendo a crítica da torcida. Mas hoje não estou mais em clube algum", concluiu.
A relação do meia Weslley com o Santa Cruz a cada dia se desgasta mais. Ontem, provavelmente em um de seus últimos atos, o jogador pediu para ter seu contrato rescindido e revelou estar com quatro meses de salários atrasados. O jogador, que está de férias em Goiânia e tem contrato até dezembro de 2014, tomou a decisão ao saber que deve ser negociado pelo clube, atitude que não aprovou. O meia, que já foi considerado o mentor do time, em 2011, entrou em desgraça com a diretoria do clube há alguns dias por cobrar publicamente salários atrasados e insinuar favorecimento a alguns jogadores - os dirigentes não gostaram e retrucaram alegando atuações abaixo da crítica e prometeram emprestá-lo. O jogador teve uma série de lesões em 2012.
O pagamento ou não dos salários é um assunto pouco comentado pela direção do clube neste fim de ano. O homens do futebol negaram veementemente a insatisfação de alguns atletas. Em outra oportunidade, não admitiram que jogadores teriam entrado na Justiça do Trabalho para acertar o distrato com o Santa. O ex-líder do grupo coral não só reafirmou que a folha de pagamento estava atrasada, como o bolso vazio dos atletas interferiu no rendimento do time na Série C.
Ainda no quesito "salários atrasados", Weslley chegou a entrar em contato com jogadores do elenco. O meia tomou conhecimento que uma parte até recebeu os vencimentos de dezembro e o 13º. Ele disse que não ganhou nada. "O problema é que ninguém de lá (do clube) liga para mim para resolver a situação. Não estou sabendo de nada até agora. Mas a realidade é que eles não mandaram as passagens para mim para eu poder me apresentar", afirmou.
"O clube me deve quatro meses de salários e eu não tenho a menor ideia do que vai ser feito para me pagar. Liguei para outros companheiros e soube que alguns receberam tudo. São meus amigos de clube, fico feliz por isso, mas para mim até agora não chegou nada", emendou.
A situação é limite. Parece mesmo não ter volta. Se os tricolores já não viam mais como benéfica a presença do jogador no Arruda, da parte de Weslley uma reconciliação, no momento, é impossível.
Como ocorre nesses casos, em que os salários atrasados estão na principal linha de discussão, tudo indica que a separação vai ser litigiosa. E a Justiça do Trabalho é o caminho natural para o meia. "Estou decepcionado. Eu procurei os dirigentes para acertar minha rescisão e ninguém falou de volta. Agora, ou eles vêm até a mim e resolvem, ou então vou procurar a Justiça para resolver os meus problemas. Eu estou documentado. Tenho os papéis que comprovam a dívida do clube. Se eles acham o contrário, que provem", detonou.
Sem clube - como ele se considera -, depois dos últimos anos de Santa Cruz, restou o carinho pela torcida, a qual aprendeu a gostar. "É maravilhosa", disse Wesley.
Mesmo chateado com a situação, no entanto, o meia tratou de fazer um mea-culpa por não ter sido tão eficaz na temporada, atrapalhada por contusões sucessivas. "Tenho a consciência de que não repeti a campanha de 2011, estava muito abaixo. E respeito muito o clube. As contusões me atrapalharam e compreendo a crítica da torcida. Mas hoje não estou mais em clube algum", concluiu.
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