por
Diego Rodrigues
Parecia correr debaixo das camisas vermelhas da Suíça o sangue vermelho
latino. Sua torcida, minoria no Mané Garrincha, era abafada pelos
sul-americanos que torciam pelo Equador. Mas a os europeus tiveram mais
garra até o último minuto. Calaram o estádio, e fizeram isso aos 47
minutos do segundo tempo. Mehmedi havia empatado o jogo após Enner
Valencia abrir o placar. Coube a Seferovic, outro que saiu do banco de
reservas, decretar o triunfo suíço por 2 a 1 num contragolpe fulminante,
logo após o Equador ter a chance da vitória. Calou o estádio. Mudou o
jogo. O primeiro empate na Copa do Mundo aconteceria neste domingo, em
Brasília, mas os europeus foram mais empolgados em campo, e largaram na
frente do Grupo E.
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França e Honduras complementam a rodada da chave ainda neste domingo,
em Porto Alegre. A Suíça volta para Porto Seguro, na Bahia, para se
preparar para o encontro com a França, sexta-feira, às 16h, na Fonte
Nova. O Equador embarca rumo a Viamão, no Rio Grande do Sul, e volta a
campo também na sexta, às 19h, na Arena da Baixada, em Curitiba, onde
pega Honduras.As arquibancadas avermelhadas sugerem uma predileção à camisa dos suíços. Mas nem mesmo o atraso para a entrada das torcidas por conta de longas filas permitiu que a maioria das cadeiras do Mané Garrincha logo fossem pintadas em amarelo. Um amarelo que lembra e se confunde com o das camisas da seleção brasileira, também espalhadas pelo estádio. O pequeno vermelho ficou concentrado num canto, espremido, quase na bandeira de escanteio, e em um bloco perto da área central. Apesar da variedade de línguas dos suíços, era possível traduzir apenas o espanhol, sílaba por sílaba: “Vamos, equatorianos! Essa tarde, nós temos que ganhar.” E insistiam: “Sí, se puede.”
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