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6 de maio de 2014

Carlos Alberto aponta desvantagens com jogo sem torcida: "Muito ruim"

Recife

Carlos Alberto Santa Cruz (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Carlos Alberto sente a morte do torcedor Paulo Ricardo (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Jogar sem torcedor nas arquibancadas. Não ouvir gritos de incentivo e as vaias, tão comuns quando a equipe está mal. Trata-se de uma situação inédita na carreira do meia Carlos Alberto, que confessou estranhar a situação só por imaginar o estádio dos Aflitos vazio, na próxima quarta-feira, no encontro entre Santa Cruz e Lagarto-SE, pela Copa do Brasil. Melhor para o adversário, que não vai sofrer com os apupos dos tricolores, analisa o meia.
- Nunca passei por isso. Sem a torcida vai ser muito ruim. Não sei como é jogar. Isso tudo pode ser um ponto-chave para o adversário. O que meu treinador passar para mim, meu adversário também vai ouvir.
Os únicos espectadores da partida devem ser os moradores dos prédios que cercam os Aflitos ­ - tirando-se daí as pessoas que vão estar no estádio para trabalhar no confronto. O jogador disse que só atuou uma vez com prédios ao redor. Mesmo quando o Santa Cruz realizou um treino nos Aflitos, no dia 7 de abril, não estava presente.
- Eu não conheço os Aflitos. Fato parecido é lá no estádio do Mogi Mirim, em São Paulo. Tem dois prédios grandes, mas não tinha ninguém gritando. Espero que as pessoas que estejam lá sejam a favor.
Além de lamentar o fato, Carlos Alberto disse que entende o motivo da punição que o Santa Cruz recebeu e lamentou a morte do torcedor Paulo Ricardo Gomes da Silva, atingido por um vaso sanitário atirado da arquibancada do Arruda, após a partida contra o Paraná, pela Série B.
- A gente sente muito pela perda de um ser humano. Não só aqui, como em outros estados. Há uma vaidade muito grande dos torcedores. Tem gente que só pensa em si. Fico chateado por não jogar com o torcedor, como também pelo falecimento de um torcedor.

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