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11 de julho de 2013

Náutico está preocupado com bola aérea do Cruzeiro e há razões para isso


Derley sabe do risco da jogada por cima do time mineiro. Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem

Um dos desafios do Náutico na partida contra o Cruzeiro, no próximo domingo, em Belo Horizonte, pela sétima rodada do Brasileirão, provavelmente será a bola aérea. Na Série A, a Raposa é a equipe que mais leva vantagem nesse tipo de jogada. De 185 disputas pelo ar, os jogadores do Cruzeiro venceram 111. O que dá um aproveitamento de 60,7%. A principal ameaça é o zagueiro Dedé, que já ganhou 27 lances desse tipo em 32. O dado explica, de certa maneira, o fato do time mineiro já ter feito quatro gols de cabeça na competição.

"O Cruzeiro tem uma bola aérea muito forte. Temos que ter todo cuidado lá em cima para não ter surpresa. A atenção tem que ser redobrada", disse o volante Derley em coletiva nessa quarta-feira.

Dedé (de azul) é uma das principais ameaças cruzeirenses. Foto: Cruzeiro


Um fato que pode ajudar o Timbu é o retorno do zagueiro João Filipe, que tem um bom aproveitamento jogo aéreo no Brasileirão - venceu 14 disputas de 20 até o momento. João deve formar a defesa ao lado de William Alves, um atleta que também vai bem nesse aspecto - levou a melhor em 12 das 15 disputas por cima que teve.

"A equipe do Cruzeiro é uma grande equipe e cada jogo é um jogo. Eles possuem uma bola aérea forte e vamos treinar para não pecar nesse momento. Estou voltando e espero ajudar o grupo", afirmou João, que se recuperou de pancada no joelho direito.

Além disso, a equipe do Náutico terá que articular muito bem as jogadas para escapar dos desarmes cruzeirenses. O time de Minas é o que mais desarma na Série A, são 173 desarmes ao todo. O melhor jogador nesse fundamento na Raposa é o lateral-esquerdo Egídio com 31 intervenções sobre os adversários.
Os números foram obtidos segundo levantamento do Whoscored.

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