Cabense, Salgueiro e Federação Pernambucana de Futebol têm, hoje, mais um encontro no tapetão. O Pleno do Tribunal de Justiça Desportiva, TJD, se reúne às 19h para analisar o embargo de declaração impetrado pela FPF e pelo Carcará. Ambos contestam a contagem do julgamento do dia 15 de fevereiro, no qual o TJD culpou o Salgueiro pelo apagão no estádio Cornélio de Barros, o que impediu a realização do jogo contra a Cabense, ainda pela primeira rodada.
Como consequência, o Azulão acabou recuperando os três pontos da partida, que a Federação tinha deliberado para o Salgueiro – a entidade remarcou o duelo para o dia seguinte, mas a Cabense não compareceu e foi punida com W.O., mas o ato acabou sem efeito após a decisão do Tribunal. “O julgamento terminou empatado em 4x4 e houve um erro na divulgação do resultado”, afirmou o advogado do Salgueiro, Zacarias Barreto.
“Foram seis condenações contra o Salgueiro. Quatro auditores votaram para o clube perder os pontos e dois para perder o mando de campo. Vamos esperar a sessão de hoje, que será exatamente para cada um esclarecer seu voto”, enfatizou o presidente do TJD, Etério Galvão. Pelo lado da Cabense, o departamento jurídico do clube espera que mais uma vez se faça justiça, apesar da pressão da FPF.
Depois da primeira decisão, o presidente Carlos Alberto Oliveira até ameaçou renunciar ao cargo.
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