Por: Diario de Pernambuco
Cinco anos após a implantação dos dois corredores do Sistema Via Livre do BRT, o Norte/Sul e o Leste/Oeste, o modelo das estações com vidros espelhados vai sofrer alterações. A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) estuda mudanças nos projetos para as nove futuras estações que ainda faltam ser construídas. A principal razão é o vandalismo. Dados levantados pelo Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano apontam que de janeiro a agosto deste ano já foram substituídas 250 placas de vidro das estações vandalizadas.
requentemente atingidas por veículos com altura superior ao teto e que usam a faixa exclusiva do BRT. Uma das alternativas é reduzir o tamanho da cobertura, como já foi feito na estação próxima à Prefeitura do Recife. Na mesma via, a Cais do Apolo, a Estação Istmo, que está sendo recuperada, também terá a cobertura encolhida para evitar ser atingida pelos veículos altos. “Além da mudança no projeto para as futuras estações, à medida em que fizermos a recuperação das coberturas faremos a adequação no tamanho para evitar mais danos”, revelou o secretário da pasta, Marcelo Bruto.
Cinco anos após a implantação dos dois corredores do Sistema Via Livre do BRT, o Norte/Sul e o Leste/Oeste, o modelo das estações com vidros espelhados vai sofrer alterações. A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) estuda mudanças nos projetos para as nove futuras estações que ainda faltam ser construídas. A principal razão é o vandalismo. Dados levantados pelo Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano apontam que de janeiro a agosto deste ano já foram substituídas 250 placas de vidro das estações vandalizadas.
requentemente atingidas por veículos com altura superior ao teto e que usam a faixa exclusiva do BRT. Uma das alternativas é reduzir o tamanho da cobertura, como já foi feito na estação próxima à Prefeitura do Recife. Na mesma via, a Cais do Apolo, a Estação Istmo, que está sendo recuperada, também terá a cobertura encolhida para evitar ser atingida pelos veículos altos. “Além da mudança no projeto para as futuras estações, à medida em que fizermos a recuperação das coberturas faremos a adequação no tamanho para evitar mais danos”, revelou o secretário da pasta, Marcelo Bruto.
Os
projetistas também estudam mudanças no piso das estações. O material
usado na superfície é de alumínio. Do início do ano até o mês de agosto,
houve a reposição de 150 placas de alumínio que foram furtadas nesse
período. De acordo com Marcelo Bruto, as peças são removidas com ajuda
de uma chave de fenda em horários em que não há movimentação nas
estações. “A placa de alumínio pode ser vendida, cada uma, por cerca de
R$ 50. Os projetistas estão estudando o que pode ser melhorado nas
estações futuras, pois já sabemos o que não funcionou bem no modelo
atual, e serão feitas as adequações necessárias”, explicou o secretário.
As
estações trouxeram conforto com os ambientes climatizados, mas não
demorou para se perceber que manter tudo em perfeito funcionamento não
sairia barato. A manutenção de cada pontos sai por R$ 15 mil mensais. A
reposição dos vidros é a parte mais cara. “Do ponto de vista da
arquitetura, as estações em vidro são muito bonitas, mas falando como
engenheiro eu diria que a solução exige uma manutenção mais cara”,
revelou Paulo Beltrão, coordenador de engenharia e manutenção do Grande
Recife Consórcio.
Desde o início do ano foram
feitos oito consertos de cortinas de ar, reposição de 40 extintores e
recuperação de 18 monitores. Também foram trocadas 100 defensas - as
barras de proteção que ficam na entrada das estações. O Via Livre
Norte/Sul permite a ligação dos municípios de Igarassu, Cruz de
Rebouças, Abreu e Lima, Paulista e Olinda ao Centro do Recife.
Atualmente com oito linhas e 26 estações, o corredor atende 66 mil
usuários nos dias úteis. A expectativa é que opere com 28 estações.
Já
o Via Livre Leste/Oeste possibilita que passageiros de Camaragibe se
desloquem ao Centro do Recife por cinco linhas em operação. Este
corredor conta atualmente com 16 estações em funcionamento e atende 63
mil usuários nos dias úteis. A expectativa é que opere com 23 pontos.
Após dois dias desativada por vandalismo e furtos, a Estação Riachuelo,
no Recife, voltou a operar ontem à noite. Também ontem, a Prefeitura de
Camaragibe anunciou que será instalada uma parada na Avenida Belminio
Correia, Centro.
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