Na tentativa de acelerar as obras para construção do Centro de
Treinamento do Santa Cruz, a Comissão Patrimonial coral prepara uma
estratégia ousada: a venda de água mineral usando a marca do clube. O
que chama atenção é que a água viria de dentro do próprio CT. A ideia é
imbrionária e ainda vai ser conversada com o Executivo, depois que a
comissão elaborar um projeto detalhado com os custos para produção e
distribuição, o que ainda não tem prazo para acontecer.
Dentro do terreno de dez hectares onde está sendo construído o CT
tricolor, na Guabiraba, existem duas fontes de água mineral. Uma no fim
do terreno, em uma parte baixa, e outra ao lado do primeiro campo
inaugurado, próximo à entrada. Esta já vem sendo explorada, depois de um
investimento inicial de R$ 18 mil, e tem uma vazão de sete mil litros
de água por hora.
A Comissão Patrimonial adquiriu
sete grandes reservatórios, cada um com capacidade para armanezar 20 mil
litros de água, e, depois de canalizar a água da fonte mineral, passou a
usá-la para irrigar o gramado e para o dia a dia no CT, exceto para o
consumo. "Aqui a gente toma banho de água mineral", disse um dos
funcionários que trabalham na obra.
A ideia do
diretor financeiro da Comissão Patrimonial do Santa Cruz, João Caixero, é
passar a lucrar com a venda da água mineral. O dinheiro arrecadado
seria destinado às obras no CT. Para isso, será preciso fazer um
investimento para aquisição, entre outras coisas, de reservatórios de
axo inoxidável que respeitem as normas do Departamento Nacional de
Produção Mineral (DNPM).
"Isso é um projeto. Está
no papel. Está sendo discutido com pessoas que têm o conhecimento
técnico. Mas o objetivo primordial no momento é a construção dos campos
de futebol", explicou João Caixero.
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