Por Jorge Nicola
Rogério Ceni não é mais técnico do Cruzeiro. A decisão de demitir o treinador foi tomada na manha desta quinta-feira, mas Ceni só acabou comunicado de fato por volta das 17h30, durante uma reunião com a diretoria. Uma pessoa próxima ao treinador confirmou ao Blog seu desligamento.
O Cruzeiro terá de bancar R$ 1,8 milhão como multa rescisória pela dispensa de Ceni. O valor equivale a quatro meses de seu salário, que era de R$ 460 mil. A Raposa já havia desembolsado R$ 1 milhão ao Fortaleza como multa para contratá-lo, exatamente 45 dias atrás.
Os auxiliares-técnicos Charles Hembert e Nilson Simões, além do preparador físico Danilo Augusto também estão fora da Raposa.
A
saída de Ceni é uma clara vitória de Thiago Neves, Edílson, Fred e
Robinho na queda de braço com o treinador. Os líderes do elenco se
viraram contra o treinador depois da partida contra o Internacional, na
derrota por 3 a 0, no jogo de volta das semifinais da Copa do Brasil.
Na
rodada seguinte, após a goleada para o Grêmio por 4 a 1, no
Independência, Ceni escancarou a guerra nos bastidores e cobrou apoio da
diretoria para ficar. O que não ocorreu. Nem o presidente Wagner Pires
de Sá, nem o vice de futebol, Itair Machado, compraram a briga do
treinador, que foi se enfraquecendo.
A
gota d’água ocorreu após o empate com o Ceará, nesta quarta-feira. Na
conversa entre os atletas depois do jogo, Dedé cobrou uma participação
maior de Thiago Neves no time. Rogério Ceni não gostou e deixou o
estádio bem antes da delegação.
Quem vem?
Antes mesmo de oficializar a demissão de Rogério Ceni, a diretoria
cruzeirense já havia entrado em contato com Dorival Júnior. Mas o nome
está descartado, porque o treinador tem um problema familiar.
Outras especulações são de Felipão e Adilson Batista. Ambos estão desempregados e já passaram pela Toca da Raposa.
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