Diário de Pernambuco
Duas em cada treze pessoas fumam em Pernambuco. Dentre aqueles que fumam, quatro em cada cinco fazem uso de cigarros todos os dias. A cada vez que colocam um cigarro na boca essa pessoas entram em contato com 4,7 mil substâncias tóxicas. Não só elas, quem está no entorno também. Um em cada 10 pernambucanos é fumante passivo. Por ano, em todo o mundo, seis milhões de pessoas morrem por tabagismo, 600 mil delas por serem fumantes passivas. Por isso, o consumo de cigarros é considerado uma epidemia global pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Nesta quinta-feira, Dia Nacional de Combate ao Fumo, alerta para os efeitos desse hábito no organismo.
O tabagismo é a principal causa de morte evitável em todo o mundo, sendo responsável por 63% dos óbitos relacionados às doenças crônicas não transmissíveis. Embora o Brasil tenha conseguido reduzir pela metade ao longo das últimas décadas a taxa de fumantes, permanece como um desafio evitar as primeiras tragadas entre os jovens. No Brasil, 20% dos fumantes começam a desenvolver o hábito antes dos 15 anos. Nas escolas públicas e privadas do Recife, 12% dos estudantes do 9º ano já experimentaram cigarro - menor índice entre as capitais, segundo o IBGE. “Não há um incentivo para a prevenção nessa faixa etária, então gera uma preocupação de criar um ciclo que nunca vai conseguir enxugar a quantidade de pessoas que vão se tornar fumantes dependentes”, explica o chefe do programa de tabagismo do Ambulatório Maria Fernanda do Real Hospital Português, Blancard Torres.
O problema nessa faixa etária se agrava diante das alternativas criadas pelo mercado, como cigarros lights, com sabores e eletrônicos, que podem confundir sa pessoas quanto ao potencial destrutivo. “Sempre lembro que o fumo vem de uma planta e, nem por isso, é atóxico. A toxicidade está relacionada à combustão. A nicotina é responsável pela dependência”, afirma o pneumologista do Hospital Jayme da Fonte Guilherme Costa. O tabagismo é responsável por 85% das mortes por doença pulmonar crônica (bronquite e enfisema), 30% dos óbitos por diversos tipos de câncer, 25% das mortes por doença coronariana (angina e infarto) e 25% dos óbitos por acidente vascular cerebral (AVC).
Duas em cada treze pessoas fumam em Pernambuco. Dentre aqueles que fumam, quatro em cada cinco fazem uso de cigarros todos os dias. A cada vez que colocam um cigarro na boca essa pessoas entram em contato com 4,7 mil substâncias tóxicas. Não só elas, quem está no entorno também. Um em cada 10 pernambucanos é fumante passivo. Por ano, em todo o mundo, seis milhões de pessoas morrem por tabagismo, 600 mil delas por serem fumantes passivas. Por isso, o consumo de cigarros é considerado uma epidemia global pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Nesta quinta-feira, Dia Nacional de Combate ao Fumo, alerta para os efeitos desse hábito no organismo.
O tabagismo é a principal causa de morte evitável em todo o mundo, sendo responsável por 63% dos óbitos relacionados às doenças crônicas não transmissíveis. Embora o Brasil tenha conseguido reduzir pela metade ao longo das últimas décadas a taxa de fumantes, permanece como um desafio evitar as primeiras tragadas entre os jovens. No Brasil, 20% dos fumantes começam a desenvolver o hábito antes dos 15 anos. Nas escolas públicas e privadas do Recife, 12% dos estudantes do 9º ano já experimentaram cigarro - menor índice entre as capitais, segundo o IBGE. “Não há um incentivo para a prevenção nessa faixa etária, então gera uma preocupação de criar um ciclo que nunca vai conseguir enxugar a quantidade de pessoas que vão se tornar fumantes dependentes”, explica o chefe do programa de tabagismo do Ambulatório Maria Fernanda do Real Hospital Português, Blancard Torres.
O problema nessa faixa etária se agrava diante das alternativas criadas pelo mercado, como cigarros lights, com sabores e eletrônicos, que podem confundir sa pessoas quanto ao potencial destrutivo. “Sempre lembro que o fumo vem de uma planta e, nem por isso, é atóxico. A toxicidade está relacionada à combustão. A nicotina é responsável pela dependência”, afirma o pneumologista do Hospital Jayme da Fonte Guilherme Costa. O tabagismo é responsável por 85% das mortes por doença pulmonar crônica (bronquite e enfisema), 30% dos óbitos por diversos tipos de câncer, 25% das mortes por doença coronariana (angina e infarto) e 25% dos óbitos por acidente vascular cerebral (AVC).
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