Segundo ano consecutivo, o Santa Cruz encerra suas atividades no futebol profissional de forma precoce. Sem mais jogos oficiais a serem disputados pela equipe principal, serão pouco mais de três meses e meio de inatividade em comparação ao término do calendário oficial do futebol brasileiro. Problema que, se somado a outras temporadas em que o Tricolor precisou parar mais cedo, ajuda a dimensionar o real tamanho do estrago na imagem e do dano financeiro sofrido pelo clube em pouco mais de uma década.
A partir de 2008, ano em que disputou pela primeira vez a Série C, a reportagem do Superesportes somou os dias em que o Santa Cruz ficou inativo antes do fim da temporada regular. E o resultado é assustador. Já considerando 2019, foram ao todo 583 dias a menos de calendário em comparação aos clubes que disputaram sempre a Séries A no período. É como se durante um ano, sete meses e oito dias, o Santa Cruz estivesse com as suas portas fechadas. Sem jogos, time, torcida e bilheteria.
Entre eles o
rivais estaduais, esse número também chama a atenção. Em comparação com
o Sport, que no período disputou a Série A oito vezes e a Série B outra
quatro, a diferença é de 551 dias (um ano, seis meses e seis dias).
E
mesmo com o Náutico, que esteve junto com o Santa na Série C desde o
ano passado, e também nas Séries B de 2014 e 2015, a diferença é
significativa. Com o Timbu tendo 341 dias a mais de atividade. Ou seja,
quase um ano inteiro. Marca que será ultrapassada caso os alvirrubros
cheguem à final da Terceirona, totalizando 376 dias a mais de
calendário.
Diário de Pernambuco
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