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13 de junho de 2014

Drogba e a possível última missão pela Costa do Marfim

Jogador tem 36 anos. Foto: AFP
Jogador tem 36 anos. Foto: AFP
O atacante Didier Drogba é definitivamente o jogador mais importante da Costa do Marfim. Não só pela qualidade técnica que possui, mas pelo simbolismo que tem dentro do próprio país, onde já chegou até a interromper uma guerra civil que durava cinco anos. Nesta Copa do Mundo, o jogador tem talvez sua última ‘missão’ a cumprir pelos Elefantes: a de liderar a geração de ouro da nação dele além da fase de grupos do Mundial. Se fizer isso, certamente alcançará um status que dificilmente será superado por qualquer outro atleta da Costa do Marfim nos próximos anos.
Drogba chega a sua terceira Copa. Hoje não é mais apontado como um dos grandes jogadores do torneio, muito por causa da idade, 36 anos. Antes, quase sempre era dado como uma das estrelas da competição. Didier, no entanto, deu azar no passado com grupos considerados complicados para a Costa do Marfim. Por conta disso, nunca conseguiu brilhar muito no maior evento de futebol do planeta. Em 2006, na Alemanha, esbarrou em uma chave com Argentina e Holanda, enquanto que em 2010, na África do Sul, encarou Brasil e Portugal.
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Em 2014, no Brasil, a situação é um pouco mais fácil. Em um grupo com Colômbia, Japão e Grécia, a Costa do Marfim tem pelo menos o mesmo nível dos adversários, o que já é suficiente para pensar em avançar pela primeira vez para a fase das oitavas. Essa é a missão de Drogba, proporcionar ao seu país um gosto de Copa de Mundo que vai além dos três jogos iniciais. O corpo pode não ser o mesmo de oito ou quatro anos atrás, mas a vontade parece ser a mesma ainda.

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