Três anos depois, ele se mudou para Maranguape I, no município de Paulista. Ninguém o conhecia, mas a semelhança com outro colega trouxe à tona o antigo apelido. “Eu me apresentava com o meu nome, mas começaram a chamar de Pelezinho também”, lembra. “Eu não me importo que me chamem assim. Pelé já teve a história dele e não pode haver comparações”, acrescenta.
De fato, foi como Pelezinho que o atleta começou a tentar a carreira de jogador. Primeiro, passou por um mês no Santa Cruz. Só treinou. Em seguida, quando tinha 15 anos, foram outros seis meses no rival Náutico. Também não teve chance de atuar. Foi quando apareceu a oportunidade de jogar no Vitória de Santo Antão.
No Taboquito, Pelezinho teve dois anos para mostrar o seu talento. Participou de duas Copas São Paulo. E, no ano passado, chamou atenção do Sport após a disputa do Campeonato Pernambucano de Juniores. Assinou contrato com o Rubro-negro até janeiro do próximo ano e está a apenas três semanas entre os profissionais. Na Ilha do Retiro, recebeu a orientação para ser chamado apenas de Erico Junior.
No último domingo, quando ouviu o sistema de som do estádio anunciar a sua entrada com o apelido que lhe persegue, Pelezinho estava apenas no seu primeiro jogo como profissional na vitória de 2 a 0 sobre o Porto. Foram poucos minutos em campo, mas o suficiente para chamar a atenção da torcida.Dribles curtos e rápidos. Velocidade que deixava a marcação para trás com facilidade.
“Na hora de entrar, vem a ansiedade. É normal. Depois da partida, vem a alegria pelo time ter vencido, ter jogado bem e também pela torcida ter gostado do Erico Junior no começo da sua carreira”, afirma, em terceira pessoa. Assim como o Rei do Futebol.
Nenhum comentário:
Postar um comentário