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10 de maio de 2011

Polêmica em cima de polêmica




Tem sido uma rotina o Blog do Torcedor receber, via e-mail, fotos das partidas polêmicas do Pernambucano Coca-Cola. São os torcedores do clube "beneficiado"  pela arbitragem mandando imagens de outros erros do árbitro, porém, nesse caso, prejudicando o seu clube. Sendo assim, ficaria comprovado que os dois clubes foram prejudicados e não haveira espaço para choradeira.
Bom, o clássico Sport 0 x 2 Santa Cruz, no último domingo, não ficaria fora desse universo de polêmica em cima de polêmica. Erro atrás de outro erro. Os rubro-negros reclamaram com razão do árbitro Cláudio Mercante por não ter expulsado o zagueiro Thiago Matias nos primeiros segundos de jogo.
Mas eis que, nesta terça-feira, a caixa de email do Blog do Torcedor aparece abarrotada de mensagens de tricolores apontando um outro erro: a invasão do atacante Bruno Mineiro no campo do Santa Cruz antes dos jogadores tricolores tocarem na bola.
De fato, a regra é clara (como diria Arnaldo César Coelho):
1) Todos os jogadores deverão encontrar-se em seu próprio campo;
2) A bola se encontrará imóvel no ponto central;
3) O árbitro dará o sinal;
4) A bola entrará em jogo no momento em que seja chutada e se mova.
Na imagem acima, fica complicado saber se a bola foi tocada ou não antes de Bruno Mineiro ter invadido o campo. No vídeo, também não dá para perceber se Bruno Mineiro entrou no campo adversário antes do primeiro toque do jogador do Santa Cruz. No entanto, tocando ou não, não dá  condenar a arbitragem por esse lance. É o tipo de infração que raramente é marcada por um árbitro.
E além do mais, o clássico já passou. O Santa Cruz venceu de forma merecida, independente do erro da arbitragem. Os tricolores devem é ficar confiantes com a equipe, que faz uma grande campanha no Estadual e mirar o próximo duelo diante do Sport,  mais uma vez, no  Arruda.  Sou pragmático. Vejo o Santa Cruz com amplas possibilidades de ganhar o título. E alimentar polêmica da arbitragem às vésperas da grande decisão não serve para mais nada. 

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