O programa Minha Casa Minha Vida pode ter obras paralisadas por atraso do pagamento para as empresas que constroem os imóveis.
O
governo federal afirma que já são cerca de R$ 500 milhões em atraso. As
declarações foram dadas por um representante do Ministério do
Desenvolvimento Regional, Daniel Ferreira, em uma audiência na Comissão
de Integração Nacional da Câmara.
Segundo ele, em sua
maioria são empresas responsáveis pelas construções dos imóveis da
chamada "Faixa 1", que atende famílias com renda de até R$ 1.800 por
mês.
Ferreira afirma, no entanto, que sempre que
recursos bloqueados pelo contingenciamento do Orçamento da União são
desbloqueados, a prioridade é pagar as obras atrasadas.
O
representante da Câmara Brasileira da Indústria da Construção José
Carlos Martins também participou da audiência e afirmou que em algumas
regiões faltaria R$ 1,5 bilhão de liberação orçamentária para o Minha
Casa, Minha Vida este ano. O orçamento total é de R$ 5 bilhões.
Ele diz ainda que os atrasos podem gerar desemprego em massa.
O
representante do governo disse que o programa deve mudar em 2020.
Segundo ele, uma das ideias em estudo pretende conceder uma espécie de
voucher para a compra direta da casa própria pelas famílias de baixa
renda.
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