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13 de setembro de 2019

STJD julgará pedido do Paysandu de anulação de jogo contra o Náutico

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O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Paulo César Salomão Filho, deu prosseguimento ao pedido do Paysandu de anulação do jogo contra o Náutico, no último domingo, nos Aflitos, pelas quartas de final da Série C 2019. Porém, o mandatário não paralisou a disputa da competição para analisar o caso. Ou seja, a partida do Náutico com o Juventude, neste domingo (15), no Alfredo Jaconi, pela semifinal do torneio, está mantida. A data para o julgamento ainda não foi definida.

O Paysandu está alegando que houve um "erro de direito" do árbitro Leandro Pedro Vuaden ao marcar pênalti aos 49 do segundo tempo para o Timbu. O Papão cita a Regra 12, que não classifica penalidade se a mão ou braço estiver perto do corpo. No lance em questão, Caíque Oliveira cabeceou a bola na direção do braço esquerdo de Uchoa.

Confira um trecho do despacho.

“O pedido de impugnação está corretamente dirigido ao Presidente do STJD, protocolado no prazo legal (artigo 85 do CBJD) e assinado por procurador com poderes especiais, acompanhado de provas e com pagamento dos emolumentos, com pedido previsto no inciso II do artigo 84 do CBJD.

A legitimidade está comprovada, pois trata-se de pessoa jurídica que está participando do campeonato e disputou a partida ora impugnada restando, portanto, comprovado seu interesse.

Diante disso, recebo a presente impugnação e determino que se dê imediato conhecimento da instauração do processo ao Presidente da Confederação Brasileira de Futebol, para que não homologue o resultado da partida realizada no dia 08/09/2019, válido pelas quartas de final do Campeonato Brasileiro da Série C 2019, entre Paysandu e Náutico Capibaribe.

No que se refere ao requerimento de tutela provisória, tenho que deva ser indeferido.

É que em que pese os ponderosos argumentos trazidos pela defesa da Impugnante, revela-se inegável que o dano reverso que decorreria imediatamente em consequência da medida vindicada, qual seja, a paralisação da fase final do Campeonato Nacional da Série C, revela-se demasiadamente acentuado, não somente para os Clubes envolvidos, mas para todo o Desporto, o que impede a sua concessão”, explicou o Presidente do STJD.

FOLHA PE

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