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17 de julho de 2019

Saque do FGTS cria insegurança sobre Minha Casa Minha Vida

O setor de construção civil depende de recursos do fundo para financiar a construção e a compra de imóveis no programa Minha Casa Minha Vida / Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O setor de construção civil depende de recursos do fundo para financiar a construção e a compra de imóveis no programa Minha Casa Minha Vida
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
AE

A proposta do Ministério da Economia de permitir que os trabalhadores saquem até 35% dos recursos de suas contas ativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) liga o sinal amarelo para o setor de construção civil, que depende de recursos do fundo para financiar a construção e a compra de imóveis no programa Minha Casa Minha Vida (MCMV).
"Um saque na ordem de R$ 42 bilhões, como foi falado, vai mexer com a liquidez do fundo. Todos os empresários do setor estão inseguros", afirmou o vice-presidente de habitação do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), Ronaldo Cury.

Os recursos do FGTS servem como subsídio para o MCMV, que oferece financiamento a taxas de juros mais baixas do que o restante do mercado para a compra da casa própria. Segundo Cury, a potencial queda na liquidez desperta preocupação entre os empresários sobre a capacidade do fundo continuar financiando projetos que estavam previstos para serem lançados nos próximos meses.

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