Em sua apresentação como vice-presidente de futebol, Alexandre Wrobel havia prometido a manutenção dos preços, o que acabou não acontecendo. Do outro lado, a cúpula do clube mantém o discurso de que precisa bancar os custos do Maracanã e por isso aumentou o valor.
Vice-presidente de marketing, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, é o maior defensor dos preços altos, com a justificativa da valorização do programa de sócio-torcedor. No entanto, houve uma queda de membros no primeiro semestre, que vem sendo resgatada de forma lenta com a recuperação do time no Campeonato Brasileiro.
No futebol, o técnico Vanderlei Luxemburgo já havia se manifestado favorável aos preços mais baixos e considerava importante o estreitamento entre time e torcida. Na ocasião, ainda estava na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Os jogadores, em várias oportunidades, também manifestaram seu desejo de ver os preços mais acessíveis.
Vanderlei Luxemburgo defende os preços mais baixo para que o time receba o incentivo dos torcedores (Foto: VIPCOMM)
O
mal estar é grande. A reunião do Conselho Diretor realizada toda noite
de segunda-feira pegou fogo. Dirigentes de peso questionaram a decisão
tomada, principalmente, por Bap. A expectativa é de novos desdobramentos
nesta terça-feira.O Flamengo baixou os preços dos ingressos dos setores Norte (R$ 40), Sul (R$ 40) e Leste (R$ 60) nos jogos contra Botafogo, Sport, Atlético-MG e Grêmio, pelo Campeonato Brasileiro, e Coritiba, pela Copa do Brasil. Antes, havia enfrentado o São Paulo no Maracanã com preços a R$ 60 para Norte e Sul, R$ 80 para o Leste Superior e R$ 100 para o Leste Inferior.
Contra o São Paulo, o Flamengo ficou com 31,1% da renda bruta. Foram ainda 34,1% no confronto com o Botafogo, 29,9% com o Sport, 28,7% com o Atlético-MG e 14% com o Coritiba. No jogo de sábado, contra o Grêmio, a maior marca com 40,6%.
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