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17 de maio de 2013

Lista de 'dispensáveis' agita os bastidores do Santa Cruz



philco santa cruz (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press) 
Philco se apagou após bom início de temporada
(Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Nos bastidores do Santa Cruz, a lista de dispensas ganha corpo. Diretor nenhum cita nomes, mas o rendimento abaixo do esperado de alguns jogadores aponta na direção dos favoritos: os laterais Marquinho e Maizena, os atacantes Philco, Paulo César e Danilo Santos, os volantes Tozo  e Léo, além do meia Éverton Heleno.
Todos possuem contrato até o final do ano. A ruptura deverá começar pela lateral, que parece ser o setor mais crítico para Marcelo Martelotte, obrigado a desdobrar o zagueiro Everton Sena nas duas alas. O Santa estreia na Série C dia 2 de junho, contra o Luverdense, no Arruda.
- Não pensamos ainda, pois estamos voltando de uma longa viagem do Rio Grande do Sul (Copa do Brasil). Teremos tempo e vamos nos sentar com o técnico Marcelo Martelotte para decidir quem continua no clube - desconversou o diretor de futebol Jomar Rocha.
Marquinho foi o titular da direita no início da temporada, até a derrota para o Salgueiro, no Arruda, pelo Campeonato Pernambucano. Desde de então passou a ser preterido e virou a terceira opção, atrás do improvisado Sena e do garoto Nininho. Já Maizena passou seis meses afastado depois de romper o ligamento colateral do joelho esquerdo, ano passado. Ainda não atuou na atual temporada e está abaixo dos três citados acima.
Tozo chegou ao Santa Cruz no início do ano, prometendo experiência e o bom futebol que apresentou no Náutico em 2005. Mas na pré-temporada, o volante lesionou o joelho, ficou fora da Copa do Nordeste e passou grande parte do Pernambucano no departamento médico do clube. Na chance que teve, entrou no segundo tempo do clássico com o Sport para reforçar o meio de campo e segurar o 2 a 1. No último lance do jogo, porém, fez um pênalti banal no rubro-negro Lucas Lima, sacramentando o empate leonino.
Esquecido
Já Léo, antigo xodó da torcida, demorou para ganhar uma chance. Com as lesões de Renatinho (Raul ainda estava no ABC), o treinador apostou no volante como armador contra Central, Chã Grande (entrando no segundo tempo) e Serra Talhada (titular). A decepção foi geral e o nome do jogador foi esquecido.
leo santa cruz (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Volante Léo caiu no esquecimento da torcida coral
(Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Éverton Heleno era o meia que disputava posição com Léo e começou bem a temporada, marcando o gol da vitória sobre o Pesqueira, por 2 a 1, na estreia coral no Pernambucano. Ganhou a titularidade, mas não agradou. Com o retorno de Renatinho, a contratação de Raul e o crescimento técnico de Jefferson Maranhão, Heleno ficou esquecido no elenco.
O trio Philco, Paulo César e Danilo Santos teve mais oportunidades na primeira fase da Copa do Nordeste. Philco marcou dois gols nos três primeiros jogos, porém se lesionou e não voltou mais ao time titular. Paulo César e Danilo Santos chegaram a formar a dupla ofensiva tricolor, mas perderam espaço com o retorno de Dênis Marques ao Arruda. Sem o mesmo aproveitamento de DM9, os dois disputaram uma vaga sem conseguir convencer. Resultado: devido à ineficiência desses jogadores, Martelotte mudou o esquema para o 4-5-1. Depois, quando precisou usar o 4-4-2, Flávio Caça-Rato passou a ser o preferido.

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