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15 de janeiro de 2013

Campeão brasileiro de 2001 quer reaparecer para o futebol no Central

No mundo da bola é comum ver um jogador que já foi bastante celebrado terminar esquecido em um clube pequeno do interior. Normalmente mágoas são expostas e uma reflexão sobre o passado é feita a duras penas. O ex-lateral-esquerdo e agora meia Fabiano sai desse clichê e veste a camisa do Central com o orgulho e a empolgação dos tempos em foi campeão brasileiro pelo Atlético-PR, em 2001. Um entre os 18 contratados da Patativa para o Pernambucano, Fabiano não se considera um esquecido e vê com naturalidade a sua passagem por Caruaru.
- Admito que não é o mesmo nível do futebol italiano ou da Série A do Brasileiro, mas não se trata de decadência. Tudo na vida tem começo, meio e fim e estou caminhando para a terceira fase da minha carreira, é natural - defendeu Fabiano, atualmente com 33 anos.
fabiano central (Foto: Lula Moraes / GloboEsporte.com)Fabiano exibe com orgulho a camisa que vai vestir no Pernambucano (Foto: Lula Moraes / GloboEsporte.com)
Fabiano começou a carreira em 1999, no Atlético-PR. Na Arena da Baixada, foi tricampeão paranaense e conquistou o título mais importante da história do Furacão e do seu currículo, o Brasileiro de 2001. Como o técnico Geninho armou o time no 3-5-2, os alas Fabiano e Alessandro eram destaques recorrentes nesse período.
- Era um timaço com Kleberson, Kléber Pereira, Alex Mineiro, Nem, Alessandro e Adriano Gabiru. Eu atuava ofensivamente pela esquerda. Foi o melhor momento da minha carreira.
O Atlético-PR fez Fabiano chamar atenção no futebol. Celebrado pelos torcedores do Furacão, depois do título sobre o São Caetano, ele entrou para a história rubro-negra.
- Em 2011, aniversário de dez anos do título, organizaram um jogo comemorativo com os atletas que conquistaram o Brasileiro. Fiquei impressionado com o carinho dos torcedores, que pediam para tirar foto e me reconheciam na rua. Devo 70% do que conquistei no futebol ao Atlético-PR.
Acredito que ainda tenho umas temporadas para jogar e espero me dar muito bem nesse Pernambucano pelo Central"
Fabiano
Depois da histórica conquista, o time começou a ser desmanchado. Kleberson foi para o Manchester United (Inglaterra), Alex Mineiro e Kleber Pereira seguiram para o Tigres (México) e Adriano Gabiru para o Olympique de Marselha (França). Fabiano seguiu o mesmo caminho em 2003, indo para o São Paulo como uma grande contratação, mas saiu do Atlético-PR deixando uma má impressão com a péssima campanha do clube na Libertadores.
- Aquilo foi uma porcaria. Entramos na Libertadores de 2002 achando que poderiamos ganhar com facilidade e perdemos o foco. Nosso time era muito bom, não era elenco para ficar em último do grupo. Vacilamos feio - afirmou Fabiano, lembrando da pífia campanha no qual o Furacão foi o lanterna do grupo 4, com cinco pontos conquistados, sendo desclassificado por América de Cali (Colômbia), Olmedo (Equador) e Bolivar (Bolívia).
Terminado o vínculo com o Atlético-PR, Fabiano não teve mais o sucesso dos tempos da Baixada. Passou por São Paulo, Palmeiras, Fenerbahçe (Turquia), Celta (Espanha), Perugia (Itália), Vicenza (Itália) e Genoa (Itália), sem o mesmo destaque.
- Inicialmente fui bem no São Paulo, mas machuquei o tornozelo e perdi espaço no time. Joguei com Alex e fui campeão turco pelo Fenerbahçe, além de ter me destacado no Genoa, jogando com o italiano Borrielo durante três temporadas na Itália, chamando a atenção de clubes como Bayer Leverkusen (Alemanha), Udinese (Itália) e Mônaco (França). Não tenho do que reclamar.
Sem mágoas e sem se culpar pelo seu desaparecimento da mídia esportiva, Fabiano esteve encostado no Guarani e no Criciúma antes de chegar ao Central. Deixou a Europa em 2009 para defender o Bugre em 2010. Em seguida foi para o Criciúma para ser dispensado. Sintomas da terceira fase da carreira, como definiu o jogador.
- Acredito que ainda tenho umas temporadas para jogar e espero me dar muito bem nesse Pernambucano pelo Central. Estou gostando de Caruaru e do clube. Já conhecia a Patativa. Ouvia o atacante Ricardo Xavier, que jogou no Náutico, falar bastante de um time difícil e organizado que ele enfrentava. Quando surgiu o convite, aceitei na hora. Agora é deixar as coisas acontecerem - finalizou o jogador, que é referência do elenco centralino como lateral campeão brasileiro

Um comentário:

  1. Olá Washington Ramos e toda a turma do blog,

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