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9 de outubro de 2012

Mãos na massa, Guedes!

ARTHUR DE SOUZA/ESP.DP/D.A PRESS
Menos de dois dias após o anúncio da queda de Waldemar Lemos, Sérgio Guedes, o novo técnico do Sport, já comandava um coletivo na Ilha do Retiro. Natural, para um time que não tem tempo a perder. Afinal, por conta de uma extensa lista de equívocos, o Leão precisa de soluções emergenciais para evitar o rebaixamento que se aproxima a cada rodada. Assim, sem floreios, Guedes resolveu adotar um discurso direto com o elenco leonino, deixando claro que a solução precisa partir do time. E já no primeiro treinamento, promoveu mudanças significativas na formação rubro-negra.

As mexidas no time começaram no sistema defensivo e não limitaram-se às substituições de Diego Ivo e Tobi, que cumprirão suspensão automática. Contra o Grêmio, o Leão terá uma nova dupla de zaga. Talvez por conta do péssimo retrospecto do setor, que tomou nada menos que oito gols nos últimos dois jogos. Melhor para Bruno Aguiar e Aílson, que receberam novas oportunidades de mostrar serviço.

Ciente da necessidade de uma chacoalhada para tentar colocar o time no rumo certo, Guedes mexeu também na estrutura da equipe. Com isso, o esquema com três volantes armado por Waldemar Lemos foi deixado de lado. Neste primeiro coletivo, pelo menos, o novo treinador parece disposto a uma aposta mais arriscada. Assim, ao invés de colocar outro volante na vaga de Tobi, promoveu a entrada de Gilberto.

Ofensividade
Desta maneira, o Sport terá um quarteto ofensivo mais agressivo, com Hugo, Gilsinho e Felipe Azevedo completando o setor. Resta saber se Guedes tentará colocar em prática uma proposta parecida com a que era utilizada por Vágner Mancini, ou se dará funções diferentes aos seus homens de frente. Com Mancini, Gilberto atuava mais próximo à grande área, com Hugo centralizado e dois atacantes (no caso, Azevedo e Gilsinho), abertos pelas pontas.

Pelo que se pôde observar deste primeiro coletivo, Guedes realmente pretende utilizar a velocidade dos seus homens de frente, para abrir espaços na zaga adversária através de muita movimentação. Assim, a orientação é de que os quatro troquem de posição com certa frequência. O treinador, entretanto, esclareceu que este foi apenas o primeiro treinamento e que, caso observe uma fragilidade perigosa do sistema defensivo, deve reforçar a marcação.

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