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12 de junho de 2012

Márcio Rosário com uma expulsão por jogo

O apelido Caveirão do Bope pode intimidar. Na verdade, até ajuda, pela posição em que Márcio Rosário joga: zagueiro. Mas em alguns minutos de conversa a alcunha perde sentido e percebe-se que o jogador está mais para um boa praça do que para um sisudo militar. Dentro de campo, o jogo é firme. E há consequências para quem joga assim. No último domingo, o defensor foi expulso na partida com o Botafogo. Antes, havia levado o vermelho contra o Figueirense. Dois jogos, duas expulsões, e o topo no ranking de indisciplina do Brasileiro.

Márcio Rosário garante que não é um jogador violento. E argumenta que, pela primeira vez na carreira, vive a situação de duas expulsões em sequência. “Nunca tinha acontecido isso comigo. Levo uns amarelos, normal, mas sou um cara muito tranquilo. No tempo em que joguei no Botafogo e no Fluminense não levei nenhum cartão vermelho. Foi uma coincidência infeliz ter sido expulso nesses dois jogos seguidos”, afirmou o zagueiro.

Sobre a expulsão no jogo com o Botafogo, nenhuma reclamação contra a arbitragem. Márcio considerou os dois cartões amarelos que levaram ao vermelho justos. Na defesa dele, o argumento de que as duas faltas que resultaram nas advertências foram inevitáveis. “No primeiro lance, o Maicossuel ia na cara do gol. Tive que fazer a falta. No segundo, foi a mesma coisa. Eles vinham no dois contra um. Se não fizesse a falta, o cara saía de frente com o Felipe”, explicou o defensor.

Márcio terá que cumprir suspensão justamente quando ganhou a titularidade. Com a lesão de Marlon, que deve ficar até 30 dias de fora, ele foi o escolhido por Gallo para fazer dupla de zaga com Ronaldo Alves.

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