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6 de outubro de 2011

Para o Sport não ficar no prejuízo

Matemática virou matéria obrigatória no Sport. Na tarde de quarta-feira, enquanto PC Gusmão trabalhava no gramado principal da Ilha do Retiro, as lentes e os microfones da imprensa apontavam em outra direção. Em foco, o fisiologista Inaldo Freire. Sua presença na sala de entrevistas fala por si só. Após três derrotas, a calculadora tenta renovar as esperanças de um grupo abalado.

Durante o treino de quarta-feira – apenas para quem não atuou contra o São Caetano – o auxilar técnico Mazola Júnior chegou a advertir os jogadores: “Vamos lá, gente! Trabalhar com alegria. Estou vendo todo mundo de cara fechada”. Em meio à ressaca moral depois de mais um vexame, o clima não poderia ser dos melhores. No momento, a meta é vencer sete dos dez jogos restantes. “Essa é a matemática segura”, explicou o fisiologista. “Com 64 pontos, o Sport estará de volta à Série A”, garante.

Três fatores combinados poderão puxar para baixo a pontuação mínima. “Se os times da zona de rebaixamento começarem a vencer, se os empates aumentarem e se os dois primeiros colocados ganharem uma atrás da outra, esse número cairá. O mais importante, no entanto, é haver mais empates”, disse. Inaldo citou como exemplo a impressionante sequência que livrou o Fluminense da Série B em 2009.

Capitão do time, Magrão prefere se inspirar no passado recente do próprio Sport. Antes dos três últimos revezes, o Leão passou oito jogos invictos. Foram seis vitórias e dois empates. A goleada por 4 a 0 sobre o Vitória antecedeu a série negativa.

“Futebol é interessante. A gente vinha num bom momento e, uma semana depois, as coisas mudaram completamente. A equipe que era considerada boa, uma das favoritas, hoje é tida praticamente como fora da briga. Mas nós temos o exemplo em casa. Ficamos oito partidas invictos. Isso dá confiança”, pontuou o goleiro.

O desempenho da defesa nas últimas rodadas – sete gols sofridos em três jogos – foi um dos pontos mais questionados nas entrevistas de ontem. Alvo de críticas, o zagueiro Tobi dividiu com os companheiros a responsabilidade. “Os gols que a gente vem tomando são frutos de jogadas que o PC sempre tem nos mostrado durante a preleção”, disse.

Na quarta-feira, o meia-atacante Wilians e o lateral-direito Thiaguinho não apareceram na Ilha do Retiro. O motivo? O casamento de Wilians. Escolhido pelo companheiro para ser padrinho, Thiaguinho também foi liberado.

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