O Salgueiro pode não jogar em sua cidade durante toda a Série B. O clube está insatisfeito com a cota de patrocínio da prefeitura municipal, que gira em torno de R$ 38 mil por mês, e estuda permanecer no Ademir Cunha, em Paulista, não só no início da competição, enquanto o estádio Cornélio de Barros estará em reformas, mas até o fim do ano.
"Não dá para disputar o Campeonato Brasileiro, com uma verba de Campeonato Pernambucano", afirmou Fernando Alves, diretor de futebol do clube.
Segundo o dirigente, o prefeito Marconi Libório se recusou a aumentar a verba para o Carcará porque já estaria gastando R$ 3 milhões com a reforma do estádio Cornélio de Barros.
Porém, na assinatura da ordem de serviço para o início das obras no estádio, no dia 19 de março, a informação divulgada à imprensa foi de que os R$ 6 milhões necessários para a obra não viriam da prefeitura. Metade do valor seria repassado pelo Governo do Estado e a outra metade viria das empresas que trabalham na Ferrovia Transnordestina, incluindo a Odebrecht, que ficará responsável pelas despesas de mão-de-obra.
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