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22 de março de 2011

Presidente da Federação quer o fechamento do fosso do Arruda

O presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Carlos Alberto Oliveira, reagiu de forma exemplar diante da morte do torcedor Antônio Bezerra Costa Júnior, em decorrência de acidente no estádio do Arruda, durante o clássico entre Santa Cruz e Náutico.

Mesmo sem acreditar que existam culpados na tragédia, Carlos Alberto Oliveira assumiu o compromisso de buscar melhorias na segurança do estádio. O Santa Cruz, dono do Arruda, não tem obrigação de promover mudanças na proteção entre a arquibancada e o fosso onde o torcedor caiu, porque a Fifa e entidades competentes autorizam, mas a FPF vai oferecer soluções, inclusive tentando viabilizar os recursos necessários para tanto.

"Eu posso falar com entidades e com o governador e buscar apoio para melhorar aquela área. É preciso cobrir o fosso. Pode se fazer uma proteção sobre o fosso, de madeira, de plástico ou de uma maneira mais moderna. Colocar uma teia de aço e de ferro é possível, pode ser que tenham outras soluções. Mas tem que buscar alguma solução", afirmou o mandatário da FPF.

Carlos Alberto argumentou que os fossos não são necessários. "Não é só porque houve a morte. Não quero passar o cadeado depois que a porta foi arrombada. Mas já houve gente caindo e quebrando o braço antes. O fosso é desnecessário, tanto no Arruda como no Ademir Cunha. Ali só tem hoje a finalidade de cair um, quebrar o braço e quebrar a perna ou até morrer", afirmou.

Além disso, ele disse que, se um torcedor quiser invadir o campo, invade, mesmo com o fosso. "Eu já assisti a um jogo entre Sport e Santa Cruz muitos anos atrás, eu não era presidente nem nada, e o povo invadiu da arquibancada, mais de 500 torcedores, e o poço não empatou. Eu já vi muitos torcedores pularem o fosso para dar no juiz, vários jogos", relembrou.

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