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15 de janeiro de 2020

Mesa permanente nesta quarta, 15: Caixa deve mais respeito ao empregado

Agências sem Caixa, fim da função de tesoureiro, fim das funções de gerente de relacionamento PF e PJ e ameaças ao Saúde Caixa: empregados resistem ao desrespeito!

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A Comissão de Empregados da Caixa (CEE/Caixa) se reúnem com a Caixa nesta quarta-feira (15), às 9h, em Brasília (DF), para discutir pendências das mesas anteriores, com foco nas reestruturações que estão ocorrendo e a falta de respeito com os empregados. 
Questões como o fim da reestruturação, o fim do revalida e do GDP estão no cerne da nossa pauta, que pode ser conferida na íntegra na lista abaixo. Os empregados querem saber o que acontecerá com os Caixas, Tesoureiros e Gestores na nova configuração das agências.  A Caixa está descumprindo a cláusula 48 do  Acordo Coletivo que determina que as mudanças que afetem nossa vida funcional sejam comunicadas aos empregados no âmbito da mesa permanente de negociação.
Outra questão que importante para empregados é a falta de transparência referente ao Saúde Caixa. “A falta de dados e relatórios que permitam acompanhar efetivamente a gestão do Saúde Caixa, que cobramos há tempos, impede que possamos fiscalizar e negociar inclusive melhorias para a sustentabilidade do plano. E vamos além, queremos Saúde Caixa Para Todos”, critica Fabiana Uehara, representante da Contraf na CEE. Ela acrescenta ainda que a Caixa precisa retomar o convênio com o INSS, pois o cancelamento prejudica todos os colegas já que ficam sem qualquer assistência, probelam detectado desde o esfacelamento das GIPES/REPES.
Confira abaixo as questões apontadas pelos empregados e entidades representativas:

Respeito à carreira dos trabalhadores e não ao descomissionamento arbitrário.
Fim da uberizacao do trabalho de caixas, tesoureiros e avaliadores de penhor (fim das carreiras por minuto).
Estabilidade remuneratória aos empregados e pelo fim das incertezas, agravadas com os anúncios de restruturação.
Fortalecimento do papel social da Caixa, com as funções que atendem a população sendo mais bem remuneradas e encarreiradas (criação do assistente de atendimento social), valorização dos caixas e dos gestores em especial os Gov/Social.
Novo modelo de PSI é excludente, considerando o último ciclo do GDP, no qual gestantes e empregados de licença não podem participar.
Métodos mais eficientes para acompanhar os resultados das unidades, pois os superiores só olham os números do Conquiste. Porém, não verificam de que forma foram construídos, se todos dentro dos Normativos. Todo processo tem falhas e vários gestores não estão nem aí para Normativos. Fazem o resultado de qualquer forma e mesmo depois de constatado o descumprimento das normas, gerando prejuízo para a Caixa, o banco não toma nenhuma atitude contra essas chefias.
Que a direção da Caixa brigue pelo restabelecimento do convênio com o INSS.
Saúde Caixa para todos!
Fim do Bônus Caixa e maior reconhecimento dos empregados.
Fim das demissões dos PCDs por questões de adaptação.
Contratação imediata dos concursados 2014.
Cobrança de esclarecimentos sobre a reestruturação que retirada de direitos dos Caixas, Tesoureiros e Gestores, além do fim deste processo.
Fim da verticalização: equiparação salarial dos GAN PF e PJ com os gerentes de relacionamento PF e PJ.
Tesoureiros: imediata redução para jornada de 6h sem redução salarial e agregação da verba de quebra de Caixa (essa verba também deve ser agregada aos avaliadores de Penhor)
Valorização da Função de Caixa (volta da efetivação) e do atendimento à população com o fim do Caixa minuto.
Fim do Revalida e do GDP.
Fim da jornada irregular dos GG, com o registro de ponto e o impedimento de jornadas superiores a 12h. Transparência no Saúde Caixa: precisamos dos dados para poder fiscalizar ou negociar. Onde estão os relatórios?

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