O nome do troféu
POR CLAUDEMIR
GOMES
O radialista, Washington
Ramos, me surpreende com a notícia de que, o troféu que será entregue na edição
2019 da festa dos DESTAQUES DA CRÔNICA
ESPORTIVA DE PERNAMBUCO, terá o meu nome: "Troféu Claudemir
Gomes".
Surpreso, só me resta
agradecer a generosa homenagem.
Esta será a nona edição do
prêmio que vem preencher uma lacuna deixada pela Associação dos Cronistas
Desportivos de Pernambuco - ACDP - que nos últimos anos deixou de realizar sua
concorrida festa de confraternização, com homenagens para profissionais da imprensa
e desportistas. Washington, que a partir de 2011 começou a pegar carona na
festa da entidade, fazendo uma premiação paralela, tomou para si a
responsabilidade de dar continuidade ao que não deve acabar.
"Tomei como inspiração
as festas que eram promovidas pelo saudoso jornalista Júlio José", revela
Washington Ramos ao explicar o modelo do que chama de "Oscar da Imprensa Esportiva Pernambucana".
O objetivo é prestar uma
série de homenagens aos profissionais com reconhecidos serviços prestados ao
desporto pernambucano. Eis a razão pela qual o troféu não tem um nome fixo. A
cada edição é escolhido um profissional para emprestar seu nome à comenda.
A sensibilidade do criador e
realizador da festa levou o prêmio a uma abrangência, até então, inimaginável.
O que começou como um apêndice na festa da ACDP, hoje é aguardado com grande
expectativa, e conta com o respaldo de vários patrocinadores, fato que pode ser
traduzido como saltos quantitativo e qualificativo.
Não esquecendo as grandes
emissoras, e seus profissionais já consagrados, Washington Ramos direcionou o
seu olhar para o que podemos chamar de "baixo clero", profissionais
que realizam trabalhos elogiáveis em pequenas emissoras, rádio web, blogs,
internet, redes sociais... ramificações da tradicional "grande
mídia", que na nova ordem teve seus espaços divididos. E foi por esta vibe
que passou a dar visibilidade a novos celeiros onde os talentos afloram
prestando um serviço de divulgação e informação do futebol para as novas
gerações que não utilizam apenas o radinho de pilha para acompanhar jogos e
resenhas de seus clubes.
Costumo dizer que, cronista
esportivo não é uma profissão, e sim um sacerdócio. Com mais de quatro décadas
de estrada, me sinto com autoridade para tal afirmação. Vivenciei a grande
revolução da comunicação. Quando iniciei na equipe esportiva do DIARIO DE
PERNAMBUCO, utilizávamos o telex como meio de comunicação, passamos pelo fax e
chegamos a era digital onde com um Ipad resolvemos tudo, ou seja, fazemos
qualquer tipo de reportagem.
O amigo Washington Ramos me
levou a uma viagem no tempo com tamanha honraria de colocar meu nome na edição
deste ano do cobiçado prêmio pelos cronistas esportivos. Sinto-me lisonjeado e
grato. Em breve estarei publicando a lista dos agraciados.
Mais uma vez, meus
agradecimentos a gentileza e generosidade.
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