O técnico Eduardo Baptista, que comandou o Sport nos anos de 2014-2015 e 2018, entrou em processo judicial contra o clube leonino. Com causa no valor de R$ 373.998,92, o ex-comandante rubro-negro cobra o não-pagamento de verbas rescisórias, 13º salário proporcional, Fundo de Garantida por Tempo de Serviço (FGTS) e saldo de salário. O processo corre na 8ª Vara do Trabalho do Recife sob a supervisão da juíza Andrea Keust Bandeira de Melo. Em contato com a reportagem do Superesportes, o treinador confirmou que veio à Recife para resolver as tratativas, mas preferiu não se pronunciar.
Além das cobranças citadas acima, existem mais duas multas em específico, que envolvem a quebra de contrato de trabalho, embasadas no Art.467. e Art. 477. por meio da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT).
Na manhã desta terça-feira, uma audiência
inicial foi marcada para tratar do caso. No entanto, a reunião foi
cancelada. Agora, o novo prazo da audiência de instrução - quando as
duas partes apresentam todos seus documentos, tanto do Sport, réu, como
do autor, Eduardo Baptista - está marcado dia 19 deste mês, próxima
quinta-feira. Vale ressaltar que ainda não houve o julgamento.
O
processo foi autuado na Justiça - ou seja, quando a 8ª Vara do Trabalho
do Recife tomou conhecimento do caso - no dia 10 de abril deste ano,
enquanto o Sport foi notificado pouco mais de dois meses depois, no dia
27 de junho. No dia seis de deste mês, o clube juntou a petição de
Contestação.
Trajetória
Eduardo
Baptista começou a carreira como treinador do Sport em 2014, onde
permaneceu até 2015. No currículo, dois títulos, sendo um deles o
tri-campeonato da Copa do Nordeste, além do 40º Campeonato Pernambucano.
Em seguida, seguiu para o Fluminense e passou por clubes como Ponte
Preta, Palmeiras, Atlético-PR e Coritiba. Em sua primeira passagem no
Leão, Eduardo Baptista obteve 53% de aproveitamento com 127 jogos
disputados. Foram 55 vitórias, 35 empates e 37 derrotas.
No
entanto, a sua segunda no Sport não rendeu bons frutos. “Repatriado” em
2018, o time pernambucano disputava a Série A, mas na briga contra o
rebaixamento. Esteve à frente do Leão em 40 dias, período em que
disputou oito partidas, empatando uma, sendo derrotado em seis, e
vencendo apenas um duelo - contra o lanterna Paraná.
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