Waldery
Rodrigues negou que o pacote de medidas inclua mudanças em relação à
multa de 40% paga aos trabalhadores demitidos sem justa causa
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
ABr
As medidas para o Fundo de Garantia
do Tempo de Serviço (FGTS) que devem ser anunciadas nesta semana têm
como objetivo melhorar o acesso dos trabalhadores aos recursos do fundo,
com liberdade para o empregado conseguir remuneração melhor,
disse nesta segunda-feira (22) o secretário especial de Fazenda, Waldery
Rodrigues. Ele reiterou que a construção civil, a infraestrutura e o
saneamento, financiados com recursos do fundo, não serão prejudicados.O secretário negou que o pacote de medidas inclua mudanças em relação à multa de 40% paga aos trabalhadores demitidos sem justa causa. Ele, no entanto, evitou informar se o governo pretende retomar a ideia nos próximos meses. “A multa, em princípio, pelas informações que temos, não será trazida nessa primeira medida”, declarou.
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De acordo com o secretário, as medidas para o FGTS serão mais potentes que a liberação do saque de contas inativas ocorrida em 2017. Ele disse que o governo, em vez de agir para estimular a demanda, também está agindo do lado da oferta, com medidas como a reforma da Previdência, a reforma tributária e a liberação do mercado de gás. Ele destacou que o eixo consiste em facilitar o acesso dos trabalhadores ao saldo da conta.
“Nossas medidas não contemplam apenas o lado da demanda, mas da oferta. Esse é um ponto que a gente entende ser a solução para a economia brasileira. Medidas para o FGTS que ajudam recursos com trabalhadores com remuneração aquém do devido. Vale ressaltar que o financiamento para a construção civil, o saneamento e infraestrutura não será afetado, até porque são setores que respondem fortemente na contratação e na demissão. A diretriz é a melhoria no acesso dos recursos pelos trabalhadores”, explicou.
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