O
presidente falou com a imprensa após participar de um evento seguido de
almoço da igreja evangélica Sara Nossa Terra em Brasília
Foto: EBC
AE
O presidente Jair Bolsonaro criticou nesta sexta-feira (19) a multa de 40% do FGTS paga pelos empregadores nas demissões sem justa causa.
Ele não deixou claro se pretende extinguir a multa ou fazer alterações
na regra. Mudanças na destinação da multa poderiam fazer parte de um
pacote de medidas estruturantes apresentado pela equipe econômica, que
passam por avaliação do Planalto.Leia Também
Questionado se a multa vai acabar, o presidente respondeu inicialmente que isso "está sendo estudado", mas em seguida disse que "desconhece qualquer trabalho nesse sentido".
"É quase impossível ser patrão no Brasil. Defender empregado dá mais votos. Agora, a verdade é o patrão. Eu estou falando com o Paulo Guedes (ministro da Economia), eu pretendo lançar o programa Minha Primeira Empresa, para todo mundo que reclama do patrão ter chance de ser patrão um dia. Eu tenho dito, falei durante a campanha, um dia o trabalhador vai ter que decidir: menos direito com emprego ou todos os direitos sem emprego. É uma realidade. Isso perde voto. Tem antipatia de pessoas populistas e comunistas. Muita gente bota na cabeça do povo que eu estou errado, eu estou perseguindo o pobre. Não, eu estou mostrando a verdade. Até contratar uma pessoa para a sua casa está difícil", declarou à imprensa.
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