Alvirrubro e amante do futebol como boa parte dos brasileiros, Eduardo Campos foi além dos muros dos Aflitos e olhou para o esporte como um todo. Durante as duas passagens dele pelo Governo de Pernambuco, tomou iniciativas importantes para a área como a criação do programa Bolsa-Atleta – que incentiva atletas olímpicos – e a retomada do Todos com a Nota – programa de incentivo aos clubes pernambucanos que permite a troca de notas fiscais por ingressos de jogos de futebol. Além disso, Campos, que morreu nesta quarta-feira (13) vítima de acidente aéreo, teve papel decisivo na vinda da Copa do Mundo e da Copa das Confederações para o Estado.
“Ele foi muito importante na candidatura de Pernambuco na Copa do Mundo e na Copa das Confederações. Foi o caráter dele que permitiu que Pernambuco sediasse os dois maiores eventos esportivos de sua história”, disse Ricardo Leitão, que comandou a secretaria extraordinária da Copa do Mundo em Pernambuco durante os dois governos de Eduardo.
De fato, Recife tinha tudo para não ser sede da Copa das Confederações. Diante desse cenário, Campos não mediu esforços para que a capital recebesse o torneio teste da Copa do Mundo. Quando o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, veio pela primeira vez à Arena Pernambuco, Eduardo fez questão de estar presente. Acabou que deu certo, pois o Recife foi sede não só do Mundial, mas da Copa das Confederações.
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