Está aberto. Depois do primeiro jogo da série, neste sábado, no Luiz Lacerda, o terceiro lugar do Campeonato Pernambucano ainda não tem dono definido.
Nem há grande predominância para qualquer dos lados na partida de volta. Em Caruaru, Ypiranga e Náutico empataram em 1 x 1 e deixaram a decisão para o duelo da próxima quarta-feira nos Aflitos. O gol da Máquina de Costura foi feito por Vavá. O do Timbu, pelo artilheiro Élton – seu décimo sétimo no torneio. A nota triste para a torcida alvirrubra é que, logo depois do tento, o centroavante teve de deixar o gramado, machucado.
A ideia de que a Máquina de Costura não faria questão de vencer o jogo advinha de uma lógica simples: se o time conseguir o terceiro lugar, vai a Copa do Nordeste do próximo ano, mas – nesta temporada- não chega à Série D. Mas, nesta primeira partida, os agrestinos não mostraram que vinham para perder. Pelo contrário: entraram a toda velocidade. O primeiro gol da equipe saiu logo aos quatro minutos. O atacante Vavá aproveitou-se de confusão no meio-de-campo. A bola sobrou para ele, que emendou de primeira. Sem chance para Felipe.
O gol atordoou o Náutico por cerca de 10 minutos. A partir dos 16, o Timbu aceitou o susto e passou a jogar futebol. A crescer e ganhar terreno. Dali até os 26, foram quatro chances consecutivas, a maioria delas criadas ou concluídas por Rogério e Élton. O Ypiranga conseguiu se defender desse momento perigoso, mas – aos 38- a dupla conseguiu empatar o jogo. Rogério fez jogada individual e passou para Élton. O artilheiro bateu firme e não deu chance para Jaílson. Mas sentiu o tornozelo e teve de ser substituído – por João Paulo.
A volta para o segundo tempo trouxe equipes diferentes. Se não nos nomes, nas atitudes. A primeira etapa movimentada deu lugar a uma segunda sonolenta. O jovem João Paulo não entrou bem na equipe. Não conseguiu ser efetivo. O Ypiranga também não esteve bem. Caiu de rendimento e pareceu sentir o ritmo do jogo e se acomodar com o resultado. As oportunidades de gols criadas foram poucas. E as poucas criadas foram desperdiçadas. Rogério seguiu sendo o jogador mais perigoso do Timbu, enquanto, pelo lado da Máquina de Costura, o nome do time era Marcinho.
Os alvirrubros reclamaram de um lance aos 23 minutos, quando Danilo derrubou Rogério com um empurrão. Sandro Meira Ricci não marcou nada, nem mesmo com os protestos alvirrubros. Seria a melhor chance – uma vez que, na segunda etapa, a impressão que se tinha era exatamente esta: para sair gol, só numa penalidade máxima. Não foi o caso. A decisão fica para os Aflitos, na próxima quarta-feira.
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