Webradiotop1FM

10 de maio de 2013

Quarta comissão disciplinar do STJD suspende o presidente do Sport por 180 dias


Bivar voltou a negar pagamento de propina para Leomar ser convocado
Com informações do site Justiça Desportiva

Em sessão na quarta comissão disciplinar do STJD na tarde desta sexta-feira (10), o presidente do Sport, Luciano Bivar, foi suspenso por seis meses por levantar suspeitas nas convocações da seleção brasileira sem apresentar provas. O dirigente concedeu uma entrevista em que afirmava ter pago propina para o volante Leomar disputar a Copa das Confederações em 2001.

Bivar respondeu pelo artigo 221 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) que diz: "dar causa, por erro grosseiro ou sentimento pessoal, à instauração de inquérito ou processo na Justiça Desportiva". A punição prevista é suspensão de 15 a 365 dias e multa entre R$ 100 e R$ 100 mil. Com a suspensão, ele fica afastado de suas funções. Não pode assinar nenhum documento como representante do clube.

O presidente do STJD, Flávio Zveiter abriu inquérito para apurar as denúncias do presidente leonino e ele foi ouvido no dia 19 de março, em Goiás. Dois dias depois foi a vez dos depoimentos de Emerson Leão e Antônio Lopes, respectivamente técnico e coordenador técnico na época.

Em seu depoimento desta sexta, Bivar explicou que houve uma distorção dos fatos pela imprensa e que, por isso, vai pedir uma retratação na Justiça. "Eu entendo que não fiz nenhuma agressão a nenhum dos relacionados. A principal prova que houve neste caso foi o radialista, que não foi denunciado. Esse rapaz, que distorceu a declaração, não foi ouvido. A única prova sobre a declaração sou eu, e, na oitiva do inquérito, neguei que houve propina e reafirmei tudo o que falei sobre o assunto na entrevista à Rádio Transamérica".

O presidente também reiterou que não pagou propina para colocar o jogador na seleção, mas sim serviços de marketing. "Eu disse para ele que é preciso ter cuidado com o executivo de futebol, porque muitos chegam no clube para realizar negócios, não para ajudar. Nós contratamos um serviço de marketing para fazer mídia de televisão e levar o meu atleta para a Seleção, como hoje é comum".

O advogado Osvaldo Sestário fez a defesa de Luciano. Ele reforçou a teoria da distorção pela imprensa, que teria criado polêmica de olho numa maior audiência. Mesmo assim, todos os auditores seguiram o voto do relator do processo, Lucas Rocha, pela suspensão por 180 dias.

Nenhum comentário:

Postar um comentário