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22 de abril de 2013

Gleydson Leite economiza nos cartões e desagrada jogadores e torcida

Alvo de grande polêmica nas semifinais do Pernambucano Coca-Cola, o critério de desempate pelos cartões causou confusão nas duas decisões neste fim de semana, principalmente no clássico entre Santa Cruz e Náutico, no Arruda. Tudo porque o árbitro Gleydson Leite poupou justamente os cartões amarelos no confronto entre tricolores e alvirrubros. Foi um para cada equipe. O fato irritou os jogadores e as torcidas das duas equipes.

Para se ter um comparativo, nos outros três clássicos deste ano o número de amarelos foi quase quatro vezes maior. No Sport 2x1 Náutico, o árbitro Sandro Meira Ricci distribuiu sete cartões amarelos. Já no Santa Cruz 2x2 Sport, foram oito. O árbitro era Gilberto Castro Júnior.

O fato que mais chama a atenção, porém, é o clássico Náutico 0x2 Santa Cruz, que foi apitado por Gleydson Leite, o mesmo de ontem. Ao contrário do último domingo, ele distribuiu oito cartões.

"Nós não fizemos nenhuma recomendação para poupar nos cartões. O que ocorre é uma questão de interpretação. Se não houvesse o regulamento, ninguém estaria falando isso", argumentou Erich Bandeira, um dos membros da comissão de arbitragem da Federação Pernambucana de Futebol.

Pelo lado dos clubes há o pensamento comum de que o árbitro poupou os cartões. No entanto, não há grandes queixas em relação à atuação do homem do apito. "O jogo correu. Ele poderia ter dado um ou outro cartão, mas paciência", disse Constantino Júnior, diretor do Santa Cruz. "Ninguém quer ser o cara que vai decidir a vaga no cartão. Acredito que é uma posição até coerente da arbitragem", avaliou Armando Ribeiro, diretor do Náutico.

E qual a opinião do torcedor?

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