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12 de outubro de 2012

A "estreia" de Sandro Barbosa como técnico

O Santa Cruz deve ter alterações em relação à recente derrota contra o Icasa. Mudança até de comando à beira do gramado. Aos 39 anos, pela primeira vez na carreira, o ex-zagueiro e agora auxiliar Sandro Barbosa vai viver uma experiência como técnico, em função da suspensão de Zé Teodoro por duas partidas. De um camarote, “isolado e sem ninguém por perto para encher o saco”, como mesmo declarou, o treinador vai repassar as informações via rádio. As substituições estarão a cargo de Zé. Mas Sandro vai ter caminho livre para instruir a equipe.

“Eu tenho um jeito mais calmo. Espero passar um pouco de tranquilidade, pois vai ser um jogo muito nervoso. O duelo vai ser como uma cirurgia do coração. Se errar, morre”, comparou o assistente. Zé Teodoro é eufórico, "joga" com o time e dá mais puxões de orelha. Sandro ainda não sabe como vai ser a "estreia" no comando. "Eu dormi pensando nisso, em como vai ser a minha reação. Eu espero, pelo menos, sair bem sucedido", declarou.

Com uma visão privilegiada, Zé Teodoro vai ter a oportunidade de acompanhar a reviravolta de um Santa Cruz mais aguerrido e entrosado ou ver a atual realidade de uma equipe sem brios e com atuações tão apáticas. Para Sandro, a euforia ou a pressão da torcida. “Precisamos emplacar de vez. Está muito cansativa essa oscilação. O momento é desesperador, mas precisamos jogar com calma e inteligência. É uma decisão, não dá para fugir da responsabilidade”, concluiu.

Carreira
Perguntado se tem interesse em, futuramente, ser técnico, Sandro deu um longo discurso: "Não é minha intenção, mas não posso falar que dessa água não beberei. Quando saí do futebol, não imaginei voltar a trabalhar, mas aceitei o pedido do presidente (Antônio Luiz Neto), por confiar no trabalho", declarou, antes de falar por quais motivos não queria voltar ao esporte. "Minhas filhas estão com 20, 17 e 15 anos. Não viajei muito com a família, não vi minhas filhas crescerem. Daqui a pouco, estão todas casando. O que adianta ganhar bem e não poder gastar? Quem trabalha com futebol praticamente não tem vida. É de casa para o treino, do treino para casa. Eu só estou no futebol porque estou no Recife."

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