Webradiotop1FM

18 de junho de 2012

Treze-PB peita à CBF, não retira ação na Justiça comum e Série C segue parada

Mais uma vez, o torcedor pernambucano teve frustrada a expectativa de início das Série C e D. Em reunião no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio de Janeiro, visando pôr fim ao imbróglio jurídico que está emperrando o início das duas últimas divisões nacionais, o único clube que manteve a ação na Justiça e não entrou em acordo com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foi o Treze-PB. O clube de Campina Grande, todavia, sofre sérios riscos de sofrer punições severas.

O Rio Branco-AC e Araguaína-TO entraram em acordo com a entidade máxima do futebol nacional para retirar as ações em que obtiveram liminares na Justiça comum. Já o Brasil de Pelotas-RS, por sua vez, mesmo tendo a liminar negada pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, também está junto com o Treze (porém, mais enfraquecido) e não desistirá da briga na Justiça comum. A dupla, todavia, corre o risco de ser multada em até R$ 100 mil e ainda serem desfiliadas pela Fifa.

De acordo com o presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, há uma pequena chance de as Série C e D começarem neste fim de semana. "A gente está aguardando a decisão de amanhã (terça-feira), já que temos um recurso TJPB e temos um embargo no STJ, de Brasília. A expectativa é que saia uma decisão favorável à CBF", pontuou, criticando o Treze: "Quem menos tem direito é quem mais está criando."

A tendência é que o rumo das competições seja remetido justamente ao que a CBF tinha programado: Brasil de Pelotas e Araguaína estarão na Série D, enquanto o Santo André e Rio Branco na Terceira Divisão. Já o Treze deverá ficar inativo no segundo semestre, já que foi mal no estadual e perdeu a vaga para o Sousa.

Até mesmo a presidente da Federação Paraibana de Futebol, Rosiliene Gomes, rompeu com o clube. %u201CNão podemos mais continuar defendendo o clube, já que a própria entidade corre o risco de ser desfiliada%u201D, disse, em nota oficial.

Nenhum comentário:

Postar um comentário