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13 de outubro de 2011

Treze-PB pagou taxa de arbitragem com notas falsas

O Treze pagou a taxa de arbitragem aos três juízes que apitaram o empate por 3x3 com o Santa Cruz, domingo passado, no Amigão, em Campina Grande, com notas falsas de R$ 50. Os árbitros, dois do quadro da Fifa e um da CBF, só perceberam horas após o jogo, quando abriram os envelopes de dinheiro.
Sálvio Spínola, o juiz principal, e seus auxiliares Alessandro de Matos e Lorival das Flores receberam cerca de R$ 8 mil do clube paraibano, uma parte em notas falsas. Eles comunicaram à Federação Paraibana, que informou o clube sobre o assunto.
"Se isso aconteceu mesmo, a responsabilidade é toda nossa e vamos ressarcir os árbitros", disse Fábio Azevedo, presidente do Treze.
Segundo o dirigente, o dinheiro usado no pagamento aos juízes veio direto da bilheteria. "Nosso diretor financeiro está viajando. Quando ele voltar, vamos apurar isso. Talvez nós mesmos tenhamos recebido dinheiro falso", argumentou.
Miguel Felix, que foi o assessor de arbitragem da CBF na partida, disse que os dois auxiliares prestaram queixa à polícia. Os 11.345 ingressos vendidos para o jogo renderam ao todo R$ 130.700.
Sálvio Spínola, que apitou a final da última Copa América e também a final do Campeonato Pernambucano entre Santa Cruz e Sport, não atendeu à reportagem.

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