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4 de outubro de 2011

Leão vira gatinho na Ilha, leva 3 a 1 e fica ainda mais longe do G4

Cricúma, ABC, São Caetano. Três jogos, nenhum ponto somado. O Sport desceu a ladeira na Série B do Campeonato Brasileiro. Ontem à noite, a terceira derrota consecutiva complicou de vez a situação do time rubro-negro. Se há três jogos o Leão enfim conseguia entrar no G4, agora, a 10 rodadas do fim, o acesso começa a ficar distante. Um novo revés diante da Ponte Preta, sábado, em Campinas, cairá como uma bomba nas pretensões dos rubro-negros. A partir de agora a pressão por vitória caminhará lado a lado ao Sport. Ultrapassado pelo Boa Esporte, o time pernambucano caiu para sexta colocação e está a cinco pontos do G4. Apesar da vitória, o São Caetano segue na zona de rebaixamento.

Em dois minutos de apagão, o castelo do Sport desmoronou no primeiro tempo. Os dois primeiros gols sofridos são difíceis de explicar. Aos 32, o pequeno Artur subiu no meio da zaga leonina e cabeceou sem chances para Magrão. Logo em seguida, aos 33, o mesmo Artur desperdiçou chance clara cara a cara com Magrão. Aos 34, o lateral-direito voltou a balançar a rede. Após falha de Tobi, o goleiro rubro-negro novamente nada pode fazer para intervir o chute cruzado.

A sequência da primeira etapa atestaria uma das piores apresentações do Sport nesta Série B.
O início da partida chegou a enganar o torcedor rubro-negro. Com 10 minutos, o Leão tinha chutado três vezes a gol. A cobrança de falta na trave de Marcelinho Paraíba animou o público presente à Ilha. Àquela altura, o São Caetano sequer havia se aproximado da meta de Magrão. Falsa impressão. Bastariam alguns minutos para o time paulista armar o bote.

Aos 16, o primeiro chute a gol raspou o travessão de Magrão. Oito minutos depois, veio o segundo aviso: num chute despretensioso pela direita, Souza exigiu grande defesa do camisa 1 leonino. Apesar de focado na marcação, o São Caetano começava a gostar do jogo. Seria questão de tempo a construção do desfecho aterrorizante para os rubro-negros. Com Marcelinho Paraíba em dia pouco inspirado, o meio de campo não conseguiu nem municiar o ataque nem proteger a defesa.
Saci e Thiaguinho, mal na partida, tentavam em vão criar algum perigo pelos lados do campo. Figura nula em campo no primeiro tempo, o atacante Bruno Mineiro foi o retrato do Sport.

Durante o intervalo, Maylson ganhou a vaga de Naldinho. O meia passou a ser a esperança do técnico PC Gusmão de poder organizar o meio, coração de qualquer equipe. O gol de Bruno Mineiro antes dos 10 minutos encheu a torcida rubro-negra de entusiasmo. Ele aproveitou o rebote após a cabeçada de Wilians na trave para incendiar a Ilha do Retiro. Euforia breve. Aos 14, Magrão espalmou uma bola levantada na área e Nunes pegou de primeira. O terceiro gol do São Caetano liquidou qualquer pretensão mais otimista do Sport. Nas arquibancadas ou no gramado, os rubro-negros acusaram o golpe.



Sport 1

Magrão, Thiaguinho (Mizael), Tóbi, Montoya e Saci; Hamilton, Rithely, Naldinho (Maylson) e Marcelinho Paraíba; Bruno Mineiro e Wilians (Júnior Viçosa). Técnico: PC Gusmão.

São Caetano 3

Luiz, Artur, Preto, Thiago Martinelli e Bruno, Souza, Augusto Recife, Ricardo Conceição e Kleber (Ailton); Nunes e Antônio Flávio. Técnico: Márcio Araújo.

Local: Ilha do Retiro
Árbitro: José Acácio Rocha (SC)
Auxiliares: Marco Antonio Martins e Eberval Lodetti (ambos de SC)
Gols: Artur (aos 32 e aos 34 do 1 T), Bruno Mineiro (aos 8 do 2 T) e Nunes (aos
Cartão amarelo: Naldinho (S); Thiago Martinelli, Antônio Flávio, Bruno Recife e Augusto Recife (SC)
Público: 15.492
Renda: R$ 88.580

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